Portugal é o quarto país da UE com maior consumo de eletricidade renovável em 2022

Portugal era o quarto país da União Europeia (UE) com maior consumo de eletricidade renovável em 2022, com uma quota de 61,0%, acima da média dos 27 (41,2%), divulga hoje o Eurostat.

© D.R.

Segundo os dados fornecidos pelo serviço estatístico europeu, a Suécia (83,0%) foi o Estado-membro onde, em 2022, a maioria do consumo de eletricidade proveio de fontes renováveis, seguindo-se a Dinamarca (77,2%), a Áustria (74,7%) e Portugal (61,0%).

Na outra ponta da tabela, com menor quota de fontes renováveis, está Malta (10,1%), a Hungria (15,3%), a República Checa (15,5%) e o Luxemburgo (15,9%).

Na UE, a proporção de fontes de energia renovável no consumo de eletricidade avançou 3,4 pontos percentuais de 2021 (37,8%) para 2022 (41,2%).

Na média dos 27 Estados-membros, as principais fontes para a eletricidade foram as eólicas (37,5%) e hidráulicas (29,9%), que representaram dois terços do total, seguindo-se a solar (18,2%), os biocombustíveis sólidos (6,9%) e outras fontes renováveis (7,5%).

A energia solar, destaca o Eurostat, é a fonte que tem apresentado um crescimento mais rápido, sendo que em 2008 apenas pesava 1,0% no total consumido.

No que respeita ao consumo total dos três setores (eletricidade, climatização e transportes) na UE, a quota de fontes renováveis no consumo energético bruto subiu de 21,9%, em 2021, para 23%, sendo a meta de fontes renováveis de 42,5% até 2030.

Considerando o peso das fontes renováveis nos três setores, Portugal está no sexto lugar, com 34,7%, principalmente biocombustíveis sólidos, vento, água e bombas de calor.

A tabela é liderada pela Suécia (66,0%), seguindo-se a Finlândia (47,9%) e a Letónia (43,3%) e com a Irlanda (13,1%), Malta (13,3%) e Bélgica (13,8%) nos últimos lugares.

Últimas de Economia

A Autoridade da Concorrência (AdC) vai intensificar em 2026 o combate a cartéis, com especial enfoque na contratação pública, segundo as prioridades de política de concorrência hoje divulgadas.
O valor médio da construção por metro quadrado que é tido em conta no cálculo do IMI vai subir 38 euros em 2026, passando dos actuais 532 euros para 570, segundo uma portaria hoje publicada em Diário da República.
O Presidente da República prometeu hoje o fim da taxa sobre empresas produtoras de energia elétrica e disse que espera que “garanta mesmo tratamento mais favorável para os contribuintes”.
O índice de preços da habitação aumentou 17,7% no terceiro trimestre, acelerando 0,5 pontos percentuais face aos três meses anteriores, tendo sido transacionados 10,5 mil milhões de euros, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O valor mediano de avaliação bancária na habitação foi de 2.060 euros por metro quadrado em novembro, um novo máximo histórico e mais 18,4% do que período homólogo 2024, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística.
Arrendamentos não declarados, dados incompletos e cruzamentos que falham. A Autoridade Tributária detetou milhares de casos com indícios de rendimentos imobiliários omitidos, num universo onde o arrendamento não declarado continua a escapar ao controlo do Estado.
O Banco Central Europeu (BCE) vai reduzir o prazo da aprovação das recompras de ações dos bancos a partir de janeiro para duas semanas em vez dos atuais três meses, foi hoje anunciado.
A produtividade e o salário médio dos trabalhadores de filiais de empresas estrangeiras em Portugal foram 69,6% e 44,2% superiores às dos que laboravam em empresas nacionais em 2024, segundo dados divulgados hoje pelo INE.
O subsídio de apoio ao cuidador informal deixa de ser considerado rendimento, anunciou hoje o Governo, uma situação que fazia com que alguns cuidadores sofressem cortes noutras prestações sociais, como o abono de família.
O Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter os juros inalterados, como era esperado pelos analistas e mercados, segundo foi hoje anunciado após a reunião de dois dias.