PR promulga sete decretos do parlamento sobre redução de IRS, IVA e portagens

O Presidente da República promulgou hoje sete decretos do parlamento sobre IRS, incluindo redução de taxas, IVA da eletricidade e eliminação de portagens, cinco dos quais aprovados pela oposição, com votos contra de PSD e CDS-PP.

© Presidência da República

Numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa refere que estes diplomas “têm em comum uma dimensão financeira com impacto nas receitas do Estado” e “todos diplomas terão de encontrar cobertura no Orçamento do Estado para 2025, a fim de poderem ser executados”.

Marcelo Rebelo de Sousa tinha remetido para hoje uma decisão conjunta sobre estes sete decretos, com uma fundamentação comum, tendo em conta as negociações do Orçamento do Estado para 2025.

Na nota hoje divulgada, o chefe de Estado distingue-os em termos do momento a partir do qual terão impacto nas contas públicas, mencionando que, no caso de três dos decretos, relativos ao IVA da eletricidade, à eliminação de portagens e deduções de despesas com habitação no IRS, “tal impacto não se verificará no ano orçamental em curso, mas apenas a partir de 01 de janeiro de 2025, data expressa da respetiva entrada em vigor”.

“Noutro, relativo à contribuição extraordinária sobre os imóveis em alojamento local, trata-se de uma autorização legislativa ao Governo, por iniciativa deste, aliás, o único dos sete que não se baseia em iniciativas parlamentares das oposições, mas numa proposta de lei do Governo votada e aprovada”, assinala.

O Presidente da República acrescenta que “nos três restantes, todos relativos ao IRS, dos quais dois votados apenas pelas oposições, o momento da repercussão nas receitas do Estado está dependente de regulamentação do Governo, através da fixação das retenções na fonte, pelo que podem também só ter impacto no próximo ano orçamental”.

“Ou seja, todos diplomas terão de encontrar cobertura no Orçamento do Estado para 2025, a fim de poderem ser executados, não sendo, por isso, irrelevantes para contribuir para o debate e aprovação do Orçamento para o próximo ano. Deste modo contribuindo também para a estabilidade financeira, económica e política do nosso país”, acrescenta.

Nos termos da Constituição, o Presidente da República tem vinte dias para promulgar ou vetar legislação do parlamento.

O decreto que reduz as taxas de IRS até ao 6.º escalão, com origem num projeto do PS, foi aprovado pela oposição em votação final global em 12 de junho, e de acordo com o portal da Assembleia da República, foi enviado para o Palácio de Belém há exatos vinte dias, em 03 de julho.

Últimas de Política Nacional

​ A empresa de combustíveis Joaquim Barros Rodrigues & Filhos, que transferiu 194 mil euros (sem IVA) para a Spinumviva — sociedade pertencente à família do ainda primeiro-ministro, Luís Montenegro — doou também 10 mil euros ao PSD, segundo revelou a CNN Portugal.
André Ventura defende que aquilo que deve ser feito a corruptos é “ir-lhes aos bens para devolver à economia aquilo que nos tiraram”.
O alerta foi feito, mas ninguém quis ouvir. Hoje, Portugal é casa de 1,6 milhões de imigrantes. O CHEGA sempre defendeu um controlo mais apertado das políticas de imigração.
O líder do CHEGA considerou hoje que as medidas anunciadas pelo Governo para responder às tarifas aduaneiras impostas pelos Estados Unidos da América chegaram "tarde demais" e afirmou que a União Europeia deve defender os seus produtos.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou que "em sede de propaganda vigora o princípio da liberdade", a propósito dos cartazes do Chega que associam José Sócrates e Luís Montenegro à corrupção.
Ventura alegou que os estrangeiros “vêm para cá fazer turismo de Saúde” e que partidos como o Livre querem um sistema de “bar aberto” no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A conta do Presidente do CHEGA, André Ventura, na rede social X foi hoje suspensa, após a publicação de um vídeo onde pessoas de etnia cigana cometiam assaltos em plena luz do dia.
André Ventura critica a falta de explicações por parte de Montenegro e a sua posição contra acordos sem “transparência”.
Em causa está a requalificação do canal ferroviário de Espinho, pela Alexandre Barbosa Borges, SA (ABB), cujo valor deslizou cerca de nove milhões de euros acima do previsto, segundo contas feitas pelo jornal Expresso.
O Presidente do CHEGA justificou hoje a ausência de alguns deputados do partido nas listas para as próximas eleições legislativas com a necessidade apostar em jovens e “garantir a unidade” interna, sublinhando que “quem prevaricar será afastado”.