TACHOS E TACHINHOS

‘Tachos’ atingiram número máximo no primeiro ano da AD com Luís Montenegro, depois de já terem disparado durante os governos do PS de António Costa. O atual Governo conseguiu bater o recorde do número de cargos políticos, que aumentaram 48% desde 2015 com os cargos na administração local a seguirem a mesma tendência crescente.
Os cargos políticos e diretivos na Administração Pública atingiram um pico de 26,4 mil no terceiro trimestre de 2024, já sob o Governo de Luís Montenegro.
Além de empregos públicos em regime de comissão de serviço, cargos políticos ou de mandato, abrangendo a administração central, regional e local, estão também incluídos assessores e pessoal de apoio a gabinetes do Governo, grupos parlamentares e autarquias.
Na sociedade deveria exigir mais transparência sobre os motivos deste aumento que asfixia o erário público, sendo “um hábito muito português” a criação de grupos de trabalho e cargos de liderança como suposta resposta a problemas, mas na realidade sem eficácia real. Este tipo de emprego público atingiu o pico no terceiro trimestre, com 26,4 mil cargos. Estamos perante um “prestígio” que violenta os contribuintes, pois é graças a nomeações de pessoas “com prestígio”, ao invés de pessoas competentes, que o contribuinte é violentado.
Para o CHEGA, depois dos sucessivos casos de incompatibilidades, conflitos de interesse e outros que envolveram membros do Governo recém-nomeados, não basta o preenchimento de uma declaração prévia à tomada de posse, como pretendem alguns partidos. É preciso um escrutínio maior, como tornar obrigatórias audições prévias a todos os nomes que o Governo escolha para ministros e secretários de Estado, sendo que o Parlamento teria poder de veto sobre esses mesmos nomes na sequência da audição, assim “ganharia o escrutínio” pela Assembleia da República.

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