De acordo com a documentação disponibilizada pelo executivo de Ursula von der Leyen, a Comissão Europeia quer reduzir para 15% a percentagem de cidadãos dos 27 países da UE que carecem de competências nestas quatro áreas.
Em simultâneo, a Comissão Europeia quer que pelo menos 15% dos cidadãos europeus sejam especializados numa destas quatro áreas.
O executivo comunitário também quer que pelo menos 45% dos estudantes nas áreas das matemáticas, ciências, tecnologias e engenharias sejam mulheres, até 2030.
No que diz respeito aos doutoramentos, Bruxelas espera que até ao final da década pelo menos 5% de todos os estudantes universitários estejam nesta fase de estudos académicos e que um em cada três sejam mulheres.
A “União das Competências”, nome dado pela Comissão Europeia a esta estratégia, que quer desenvolver as competências dos cidadãos europeus e reforçar a competitividade da União Europeia.
Neste sentido, Bruxelas prevê programas de reforço de competências ao longo das carreiras dos trabalhadores e o incentivo à mobilidade entre Estados-membros.
No esforço de melhorar a competitividade da UE, que faz parte das prioridades da atual Comissão Europeia para os próximos cinco anos, o executivo de Ursula von der Leyen promoverá um programa-piloto de 22,5 milhões de euros para “atrair talento a nível mundial”, com uma “oferta de trabalho científico e condições laborais excelentes, e perspetivas de carreira”.
Ainda este ano, a Comissão Europeia vai apresentar uma estratégia para facilitar vistos para estudantes, trabalhadores especializados e investigadores.