UE regista 66.800 novos pedidos de asilo em janeiro com venezuelanos no 1.º lugar

O número de novos pedidos de asilo apresentados na União Europeia (UE) fixou-se em janeiro nos 66.800, com os venezuelanos a ultrapassarem os sírios, que ocupavam o primeiro lugar desde maio de 2022, divulgou hoje o Eurostat.

© Instagram Maria Corina Machado

O número de novas requisições de asilo recuou, em janeiro, 24% face ao período homólogo (87.890) e aumentou 8% na comparação mensal, quando se registaram 62.075 novos pedidos por cidadãos de países terceiros.

O Eurostat divulga ainda que, pela primeira vez em quase três anos (desde maio de 2022), os sírios deixaram de ser o maior grupo de requerentes de asilo, lugar agora ocupado pelos venezuelanos.

Em janeiro, houve 8.325 novos pedidos de pessoas vindas da Venezuela, com a Síria no segundo lugar (7.055) e o Afeganistão no terceiro (5.635).

A Alemanha (14.920), a Espanha (13.225), a França (11.895), a Itália (10.905) e a Grécia (5.200) receberam o maior número de requerentes de asilo pela primeira vez, representando 84% de todos os novos pedidos.

De acordo com o serviço europeu de estatísticas, houve também 8.080 requerentes subsequentes, o que representa um aumento de 23% em relação a dezembro de 2024 (6.560) e uma subida de 9% em relação a janeiro de 2024 (7.385).

A Venezuela, país que conta com uma expressiva comunidade de portugueses e de lusodescendentes, vive uma crise económica desde 2014, quando entrou em recessão, agravada pela instabilidade política e repressão da oposição por parte do Governo do presidente Nicolas Maduro.

Últimas do Mundo

A autoridade da concorrência italiana aplicou esta terça-feira uma multa de 255,8 milhões de euros à companhia aérea de baixo custo irlandesa Ryanair por abuso de posição dominante, considerando que impediu a compra de voos pelas agências de viagens.
A Amazon anunciou ter bloqueado mais de 1.800 candidaturas suspeitas de estarem ligadas à Coreia do Norte, quando crescem acusações de que Pyongyang utiliza profissionais de informática para contornar sanções e financiar o programa de armamento.
Os presumíveis autores do ataque terrorista de 14 de dezembro em Sydney lançaram explosivos que não chegaram a detonar durante o ataque na praia de Bondi, onde morreram 16 pessoas, incluindo um dos agressores, segundo documentos revelados hoje.
Milhares de pessoas traficadas para centros de burlas no Sudeste Asiático sofrem tortura e são forçados a enganar outras em todo o mundo, numa indústria multimilionária de escravidão moderna. À Lusa, sobreviventes e associações testemunharam a violência.
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) alertou para o aumento das infeções sexualmente transmissíveis entre jovens, particularmente a gonorreia, e defendeu que a educação sobre esta matéria em contexto escolar é crucial.
A Polícia Judiciária (PJ) está a colaborar com a investigação norte-americana ao homicídio do físico português Nuno Loureiro, estando em contacto com as autoridades e “a prestar todo o suporte necessário às investigações em curso”.
Uma celebração judaica transformou-se num cenário de terror na praia de Bondi, em Sydney. Pai e filho abriram fogo sobre centenas de pessoas, provocando pelo menos 15 mortos e mais de 40 feridos.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou hoje que uma em cada dez crianças no mundo vai precisar de ajuda no próximo ano, com o Sudão e Gaza a registarem as piores emergências infantis.
Um avião da companhia aérea britânica Jet2, que voava entre Londres e Fuertventura, nas ilhas Canárias, declarou hoje emergência e aterrou em segurança no Aeroporto Gago Coutinho, em Faro, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.
A polícia australiana apresentou hoje 59 acusações contra Naveed Akram, de 24 anos, incluindo 15 por homicídio e uma por terrorismo, pelo suposto envolvimento no ataque contra uma celebração judaica ocorrido no domingo numa praia perto de Sydney.