Um imigrante iraquiano, de 28 anos, fez uma emboscada à 1.ª esquadra da PSP, em Braga, com o objetivo de matar o chefe da esquadra, tendo mesmo esfaqueado o chefe supervisor operacional que tentou impedir o crime, segundo notícia avançada pelo Correio da Manhã. Al Zoubandi, de acordo com um documento francês que o identifica, atirou pedras contra a esquadra e contra uma viatura policial, utilizando um saco onde transportava várias pedras.
Com isso, partiu o vidro do gabinete de atendimento, dois vidros da porta do edifício, bem como os vidros do para-brisas e do lado frontal direito de uma das viaturas da PSP. O suspeito atirou ainda garrafas para o interior da esquadra, com o intuito de atrair os polícias para o exterior. Quando avistou o supervisor operacional, retirou uma faca de cozinha de grandes dimensões e desferiu-lhe um golpe.
“Foi por sorte, a apenas poucos centímetros” de atingir um órgão vital, afirmou uma fonte policial, referindo que o agente foi hospitalizado e recebeu tratamento. Na origem do ataque está o facto de o agressor ter reconhecido o agente como sendo aquele que, a 21 de janeiro, recebeu o seu pedido de asilo naquela esquadra. Na noite da sexta-feira anterior ao ataque, três carros terão sido incendiados, um dos quais pertencia à PSP.
O agressor iraquiano foi detido, estando agora a ser investigado por uma possível ligação entre os dois crimes. O partido CHEGA, conhecido por defender as forças de segurança e por se manifestar contra a imigração descontrolada, não tardou a reagir ao caso de Al Zoubandi através das suas redes sociais, reforçando uma das medidas apresentadas pelo seu presidente, André Ventura, que pretende que qualquer estrangeiro que cometa crimes graves “seja imediatamente devolvido ao seu país de origem após cumprir pena de prisão”.
Também em Braga, e ainda no sábado, um homem foi morto à facada durante uma rixa que envolvia cerca de 20 pessoas. Já no domingo, no Seixal, em Setúbal, um homem de 39 anos morreu após ter sido agredido com um martelo na cabeça. Ambos os casos foram divulgados pela agência Lusa, que indica que os crimes estão a ser investigados pela Polícia Judiciária. André Ventura tem deixado duras críticas aos diversos casos de violência a que temos assistido, referindo que “os portugueses sentem o peso da insegurança, a ameaça da criminalidade, da violência e do tráfico de droga.
Os portugueses sabem que o país mais seguro ou dos mais seguros de que fala o primeiro-ministro não existe”. Ventura já afirmou por diversas vezes que esta é a “bandalheira que a esquerda nos deu em Portugal”, incentivando o país a olhar para exemplos como os da França, Bélgica e Alemanha, que “se arrependeram e estão agora a recuar nas leis” que criaram para a imigração.