Pacheco de Amorim e Filipe Melo eleitos vice-presidente e vice-secretário do parlamento

Os deputados do CHEGA Diogo Pacheco de Amorim e Filipe Melo foram hoje eleitos vice-presidente da Assembleia da República e vice-secretário, respetivamente, depois de terem falhado a primeira eleição.

© Folha Nacional

A votação, por voto em urna, decorreu durante a manhã e os resultados foram anunciados em plenário, antes de uma pausa nos trabalhos para almoço. Hoje, o parlamento debate o programa do Governo.

Diogo Pacheco de Amorim conseguiu 145 votos a favor, 72 brancos e 12 nulos, enquanto Filipe Melo teve 126 91 brancos e 12 nulos.

“Declaram-se eleitos”, foi anunciado, com palmas da bancada do CHEGA.

Na primeira votação, no primeiro dia da legislatura, os dois deputados ficaram a poucos votos da maioria absoluta necessária para serem eleitos, pelos menos 116.

Diogo Pacheco de Amorim teve 115 votos a favor, 115 votos brancos e zero nulos, enquanto Filipe Melo conseguiu 113 votos a favor, 117 brancos e zero nulos.

Na altura, o presidente do CHEGA, André Ventura, acusou PSD e PS de “traição” e “tentativa de cordão sanitário ao segundo partido”.

O único candidato do CHEGA que foi eleito em 03 de junho foi Gabriel Mithá Ribeiro, que foi reconduzido como secretário da Mesa da Assembleia da República. Teve 131 votos a favor, 99 brancos e zero nulos.

Diogo Pacheco de Amorim, Gabriel Mithá Ribeiro e Filipe Melo já tinham desempenhado estas funções na anterior legislatura.

Últimas de Política Nacional

O líder do CHEGA, André Ventura, afirmou hoje que a única meta que o partido pode ter é vencer as eleições autárquicas de domingo, mas indicou que vai aguardar "humildemente" pelos resultados.
O CHEGA propõe uma fiscalização apertada sobre investimentos estrangeiros em território nacional, particularmente os oriundos de países islâmicos. Para André Ventura, trata-se de uma medida necessária para proteger a identidade nacional e os valores europeus face a influências externas consideradas incompatíveis.
O presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que é preciso paz no Médio Oriente, mas sem "aceitar a chantagem de terroristas", e um acordo de cessar-fogo deve prever a libertação de reféns.
O Presidente do CHEGA acusou ontem o primeiro-ministro de ter antecipado a entrega do Orçamento do Estado para "desviar atenções" do caso Spinumviva e pediu-lhe que governe para o país e não para eleições.
O líder do CHEGA considerou hoje que o primeiro-ministro está “a arrastar a situação” sobre a empresa Spinumviva ao não prestar todos os esclarecimentos e considerou que Luís Montenegro não pode ter tratamento privilegiado.
O líder do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que um aumento do Complemento Solidário para Idosos é insuficiente, defendendo uma subida permanente das pensões, e acusou o Governo de “populismo e de eleitoralismo autárquico”.
O líder do CHEGA, André Ventura, acusou hoje o Governo de mentir e de falhar aos polícias, e considerou que estes profissionais "não podem esperar muito" deste executivo.
O presidente do CHEGA, André Ventura, acusou hoje a coordenadora do BE, Mariana Mortágua, de vitimização, e criticou o Governo por ter ido receber os ativistas que integraram a flotilha humanitária Global Sumud.
O líder do CHEGA acusou hoje o PSD de trazer o Orçamento do Estado para a campanha autárquica por “medo de perder autarquias” e considerou que o momento para essa discussão é depois do próximo domingo.
A candidatura do CHEGA à Câmara de Lisboa apresentou ontem o seu programa eleitoral, com objetivos como “tolerância zero" à imigração ilegal e o resgate da feira popular, pretendendo uma reforma estrutural na gestão municipal alternada entre PS e PSD.