GNR deteve em Lisboa três suspeitos de fraude fiscal no âmbito de operação internacional

A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve na segunda-feira no distrito de Lisboa três suspeitos portugueses de pertencerem a uma organização criminosa internacional que se dedicava a fraude fiscal, informou hoje a guarda.

©GNR

A rede dedicava-se, segundo a GNR, a esquemas fraudulentos que assentavam na criação de circuitos de faturação fictícia e simulação de negócios, com vista à evasão e fraude ao IVA, num montante superior a 10 milhões de euros.

A operação, designada “BAIXA”, foi coordenada pelo gabinete da EPPO em Berlim, na Alemanha, e teve início a 20 de março de 2025.

Esta ação policial foi liderada pela Procuradoria Europeia (EPPO) e em Portugal, a GNR deu cumprimento a três mandados de detenção europeus a dois homens e uma mulher, com idades entre os 22 e os 25 anos, suspeitos de envolvimento na organização criminosa em investigação.

No âmbito desta operação, foram executados 28 mandados de busca domiciliária e não domiciliária nas cidades alemãs de Leipzig e Munique, visando o desmantelamento de uma rede criminosa internacional dedicada à obtenção de vantagens patrimoniais ilegítimas.

Segundo a GNR, no decorrer da investigação, e após ter sido identificado o envolvimento dos três cidadãos portugueses na organização criminosa, a guarda realizou quatro buscas domiciliárias e deu cumprimento a três mandados de detenção europeus.

Os suspeitos foram indiciados pela prática do crime de fraude fiscal qualificada.

Os detidos foram presentes ao Tribunal da Relação de Lisboa na terça-feira, tendo ficado a aguardar o processo para a sua extradição para a Alemanha.

A operação contou com a participação de 20 militares da Unidade de Ação Fiscal, bem como com o apoio da estrutura de investigação digital forense da Guarda Nacional Republicana e da Polícia de Segurança Pública (PSP).

As diligências foram igualmente acompanhadas por oito investigadores alemães.

Últimas do País

A situação de alerta devido ao risco agravado de incêndio foi prolongada até domingo, anunciou hoje a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, após uma visita à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Um incêndio em povoamento florestal na serra da Lousã, distrito de Coimbra, acima da localidade de, está a ser combatido por mais de 240 bombeiros, disseram fontes autárquica e da Proteção Civil.
A CP - Comboios de Portugal disse à Lusa que o primeiro dos 22 novos comboios regionais encomendados à Stadler chegará ao país ainda este ano, e que a conclusão dos ensaios de homologação das primeiras automotoras ocorrerá em 2026.
Cerca de 213 bombeiros ficaram feridos este ano em serviço, 112 dos quais nos incêndios rurais das últimas três semanas, segundo um balanço feito hoje pela Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP).
Os incêndios florestais consumiriam até hoje cerca de 75.000 hectares, mais de metade ardeu nas últimas três semanas, segundo dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) apelou hoje à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) que seja mais célere a ressarcir as associações humanitárias pelas despesas com combustível e alimentação no combate aos incêndios florestais.
Dois homens de 26 e 22 anos e uma mulher de 24 foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ) por indícios da prática de um crime de incêndio florestal, ocorrido numa área protegida de Almada na madrugada de terça-feira.
Perto de 1.900 operacionais estavam hoje, pelas 12:05, empenhados no combate aos cinco mais preocupantes incêndios em destaque na página da Proteção Civil na Internet, e que lavram em Arganil, Viseu, Vila Real, Tabuaço e Trancoso.
O trânsito encontra-se cortado hoje de manhã na Estrada Nacional (EN) 323, nos dois sentidos, entre as localidades de Távora e Granjinha, no distrito de Viseu, devido à ocorrência de fogos rurais na região, segundo a Guarda Nacional Republicana.
Os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) estão com falhas desde a tarde de segunda-feira devido a problemas informáticos na central 112 Lisboa, o que tem levado a atrasos no envio de ambulâncias, segundo o sindicato do setor.