CHEGA adia manifestação para 6 de setembro devido ao drama dos incêndios no país

O CHEGA decidiu adiar a manifestação que tinha agendada para dia 24 de agosto devido ao drama a que o país está assistir com incêndios descontrolados, vidas perdidas e casas destruídas.

© LUSA/MIGUEL PEREIRA DA SILVA

“Decidimos adiar a manifestação por uma questão de respeito para com todos os que estão a sofrer neste momento”, disse ao Folha Nacional o presidente do CHEGA.

Nas mesmas declarações, André Ventura mostrou-se “solidário” para com as populações que se têm visto cercadas por chamas, mas também para com os milhares de bombeiros que têm “arriscado as suas vidas diariamente para salvar a nossa floresta, o nosso território e as nossas populações”.

“Não esquecemos o sacrifício de todos os bombeiros que têm lutado para pôr um fim ao inferno das chamas e também não deixaremos passar em branco a incompetência generalizada deste governo e particularmente desta ministra da Administração Interna”, acrescentou.

Questionado sobre uma nova data para a manifestação, André Ventura referiu que a manifestação será reagendada para dia 6 de setembro.

Recorde-se que o CHEGA anunciou uma manifestação para o próximo domingo, dia 24, na sequência do veto do Tribunal Constitucional aos diplomas referentes à Lei de Estrangeiros que tinham como objetivo controlar a entrada de cidadãos estrangeiros no país.

Últimas de Política Nacional

Afonso Camões apresentou esta terça-feira a demissão do cargo de mandatário distrital da candidatura de Henrique Gouveia e Melo, justificando a decisão com a necessidade de evitar “embaraços” ao ex-chefe da Marinha na corrida a Belém.
Portugal arrecadou 5,9 mil milhões de euros em impostos ambientais em 2024, alcançando o valor mais elevado de sempre e um crescimento de 4,2% face a 2023.
A sondagem ICS/ISCTE mostra Ventura a liderar nos atributos “líder forte” (22%) e “preocupação com as pessoas” (19%), superando os restantes candidatos.
Todos os autarcas do PSD que integraram o executivo da Junta de Freguesia de Fátima no mandato de 2017-2021 foram constituídos arguidos no âmbito do processo relativo às obras da Casa Mortuária de Fátima, estando acusados do crime de peculato.
O partido CHEGA alertou para os "graves prejuízos" causados pelo vírus da língua azul nas explorações de ovinos no Alentejo e questionou o Governo sobre medidas para travar a doença e apoios aos criadores.
Ribeiro e Castro, antigo líder do CDS e presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, criticou duramente o Governo, afirmando sentir “embaraço” por ter votado AD.
As subvenções vitalícias atribuídas a antigos responsáveis políticos e ex-juízes do Tribunal Constitucional deverão representar um encargo de 10,57 milhões de euros em 2026, valor que traduz uma subida próxima de 19% face aos 8,9 milhões orçamentados para 2025. Trata-se da despesa mais elevada desde 2019.
André Ventura reafirmou que pretende usar a Presidência da República como ponto de partida para uma mudança profunda no país. Em entrevista com Pedro Santana Lopes, no programa Perceções e Realidades do NOW, o candidato presidencial apoiado pelo CHEGA afirmou já estar habituado a enfrentar “todos contra nós”.
O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, disse hoje, depois de visitar Marcelo Rebelo de Sousa no Hospital de São João, no Porto, onde o chefe de Estado foi operado, que não o vai substituir no cargo.
O Ministério Público questionou a alegada deslocação do antigo primeiro-ministro José Sócrates aos Emirados Árabes Unidos, admitindo que a viagem, a ter acontecido, poderá fazer parte de um plano de fuga e que as medidas de coação podem mudar.