A defesa do antigo chefe de Estado considera, no entanto, que ainda existem recursos e mecanismos legais que podem evitar tal desfecho.
Já os apoiantes do ex-presidente alegam que a justiça brasileira atua de forma politicamente enviesada, acusando o sistema de se transformar num instrumento de perseguição para afastar Bolsonaro da vida pública.
Esta crítica é ainda reforçada pelo facto de o coletivo de juízes responsável pelo julgamento de Bolsonaro incluir magistrados próximos de Lula da Silva, como Alexandre de Moraes, cujas relações com o atual presidente do Brasil são frequentemente apontadas pelos críticos.
O caso reacende o debate sobre a independência do poder judicial no Brasil e sobre a tensão crescente entre o campo bolsonarista e o governo de Lula, acusado por opositores de instrumentalizar a justiça para consolidar o poder.