O custo de viver em Portugal: a luta diária das famílias de Rio de Mouro

Portugal está a atravessar um momento em que trabalhar já não é garantia de viver com dignidade. As famílias esforçam-se, fazem contas ao cêntimo, mas chegam ao fim do mês sem saber como pagar tudo. Em Rio de Mouro, como em tantas freguesias do nosso país, a realidade bate de frente com os discursos políticos: rendas a subir, contas da luz e do gás incomportáveis, supermercados cada vez mais caros.
Quando se fala em estatísticas de inflação e crescimento económico, esquecem-se os rostos concretos. A mãe que tem de decidir entre pagar a renda ou comprar material escolar para o filho. O idoso que conta moedas para conseguir comprar medicamentos. O jovem casal que vê o sonho da casa própria transformado em pesadelo. Esta não é uma questão de números — é uma questão de justiça social.
O que vemos é um Estado que cobra cada vez mais impostos e taxas, mas devolve cada vez menos serviços. A saúde pública está em colapso, a educação cheia de falhas e a habitação inacessível. Em Rio de Mouro, sentimos isso todos os dias: autocarros sobrelotados, bairros esquecidos, comércio local a lutar para sobreviver.
É preciso coragem para dizer: As famílias portuguesas estão a ser abandonadas. Quem governa fala em crescimento, mas o povo sente apenas o peso da crise. E a verdade é que não há crescimento quando a maioria não consegue viver com tranquilidade.
O Chega apresenta-se como a voz que rompe este silêncio. Não basta identificar problemas — é preciso propor soluções:

Redução da carga fiscal sobre quem trabalha, para que o salário não seja engolido pelos impostos.

Apoio direto às famílias com filhos, garantindo que educação, saúde e alimentação não são luxo, mas direitos básicos.

Políticas de habitação sérias, que travem a especulação e coloquem as casas ao serviço das pessoas, não dos fundos de investimento.

Incentivo ao comércio local, para que as pequenas empresas possam gerar emprego e vida nas freguesias.

Rio de Mouro pode ser um símbolo desta luta. Uma freguesia que mostra os problemas de Portugal, mas que também pode ser exemplo de mudança. Porque aqui, como em todo o país, o povo trabalha muito, mas já não aguenta ser sempre o último a ser ouvido e o primeiro a ser sacrificado.

Enquanto candidata do Chega à Assembleia de Junta de Freguesia de Rio de Mouro, assumo um compromisso simples: dar voz às famílias que lutam todos os dias e transformar essa luta em força política. Não aceito que viver em Portugal seja um privilégio — viver em Portugal tem de ser um direito digno para todos.

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