Em comunicado enviado esta quinta-feira, o SFRCI lembrou o acordo celebrado em 25 de julho de 2023 com a CP -Comboios de Portugal, que previa, entre outras matérias, a humanização das escalas de serviço dos revisores e que, segundo o sindicato, continua por cumprir na totalidade.
Adicionalmente, o sindicato denunciou “questões graves de segurança” para as quais tem alertado a empresa, “sem qualquer resposta”, como casos em que a dimensão dos comboios excede a das plataforma de embarque e desembarque nas estações e a sobrelotação de comboios, situações que “colocam em risco a segurança dos utentes e dos trabalhadores”.
A direção do SFRCI disse ter feito “tudo”, durante aquele período de tempo, para que o acordo fosse integralmente cumprido, mas “o Conselho de Administração da CP tem reiteradamente recusado concluir o processo, em desrespeito pelos trabalhadores e pelos compromissos firmados”.
Quanto às questões de segurança, o sindicato refere denúncias dos trabalhadores operacionais sobre “diversos problemas nas carruagens utilizadas nos comboios Intercidades, resultantes de um acompanhamento oficinal deficiente e do uso excessivo do material circulante”.