CHEGA defende isenção de IMI para habitação própria e permanente

O Grupo Parlamentar do CHEGA apresentou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 que prevê uma isenção alargada do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para habitação própria e permanente, introduzindo novas condições de acesso ao benefício fiscal

© D.R.

O Grupo Parlamentar do CHEGA apresentou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 que prevê uma isenção alargada do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para habitação própria e permanente.
 
Segundo o documento entregue na Assembleia da República, o partido propõe que fiquem isentos de IMI os prédios ou frações destinados a residência permanente do contribuinte ou do seu agregado familiar, desde que o rendimento bruto total do agregado no ano anterior não ultrapasse 350 mil euros.
 
A isenção abrange imóveis construídos, ampliados, melhorados ou adquiridos a título oneroso, sendo obrigatório afetá-los à habitação própria num prazo de seis meses após a aquisição ou conclusão das obras. O pedido de isenção deverá ser apresentado até 60 dias após esse prazo.
 
Na nota justificativa, o CHEGA argumenta que a medida responde à “deterioração muito acentuada no acesso à habitação” e cita dados europeus e nacionais que apontam para uma forte sobrevalorização do mercado imobiliário português e para um aumento significativo dos preços das casas nos últimos anos. O partido defende que o alívio fiscal ajudará a mitigar o esforço financeiro das famílias, sobretudo da classe média.
 
O candidato presidencial e presidente do CHEGA, André Ventura, reforçou a posição do partido, afirmando que “o IMI é o imposto mais estúpido do mundo; que sentido faz pagarmos eternamente um imposto sobre algo que já é nosso e que pagámos para ter durante uma vida inteira?” questionou.

Últimas de Política Nacional

O Grupo Parlamentar do CHEGA apresentou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 que prevê uma isenção alargada do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para habitação própria e permanente, introduzindo novas condições de acesso ao benefício fiscal
O CHEGA reiterou a sua oposição a qualquer aumento nos impostos sobre os combustíveis, defendendo que o Governo deve garantir que os preços não sobem e propondo a eliminação do adicional do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP).
André Ventura reuniu, em apenas cinco horas, as 7.500 assinaturas necessárias para formalizar a sua candidatura à Presidência da República.
O Tenente-Coronel Tinoco de Faria anunciou que decidiu retirar-se da corrida às eleições presidenciais, declarando o seu apoio a André Ventura, numa decisão que descreveu como tomada “em defesa dos valores da Nação”.
“Pode aparecer um maluco...”, foi o que um ativista cigano declarou em entrevista ao Diário de Notícias, referindo-se ao candidato presidencial André Ventura. A menos de três semanas das presidenciais, o caso agrava o clima de tensão em torno da candidatura do líder do CHEGA.
O deputado do CHEGA, Francisco Gomes, afirmou, em audição parlamentar no âmbito da discussão do Orçamento do Estado para 2026, que “já existem três organizações terroristas a operar em Portugal”, exigindo explicações ao Governo sobre o alegado funcionamento dessas células no território nacional.
Candidato presidencial reage à abertura de um inquérito por causa dos cartazes da sua campanha. Ventura fala em ataque à liberdade de expressão e garante que não vai retirar a mensagem: “Cumpro a lei, mas não abdico das minhas convicções.”
Decisão de Marco Almeida causa polémica logo na primeira reunião do novo executivo. Autarquia defende legalidade e fala em mérito profissional, mas a nomeação do companheiro de uma vereadora para liderar os SMAS de Sintra levanta críticas e acusações de favorecimento.
A Câmara da Nazaré confirmou a realização de buscas nesta autarquia, mas o antigo presidente, Walter Chicharro, esclareceu que se limitou ao licenciamento urbanístico das vivendas investigadas pela PJ que são propriedade do Estado.
O CHEGA considera que o aumento das pensões deve ser um "desígnio histórico" e propõe, no âmbito do Orçamento do Estado para o próximo ano, uma subida de 1,5%, além do que está previsto por lei.