Quais são os principais objetivos para a realização desta Convenção Autárquica Nacional?
Queremos fortalecer a coordenação autárquica do CHEGA em todo o país, partilhar experiências de governação e preparar estratégias comuns que permitam responder de forma mais eficaz às necessidades das populações.
Por que motivo foi escolhido o Entroncamento como local para realizar esta convenção?
Porque o Entroncamento representa uma vitória histórica do CHEGA. Aqui conquistámos a Câmara Municipal, aqui quebrámos o ciclo do poder instalado e provámos que governamos com competência e seriedade. Este concelho tornou-se um símbolo nacional: quando o povo confia no CHEGA, o CHEGA entrega resultados. Nada mais natural do que realizar aqui a nossa grande convenção autárquica.
Pode-nos revelar alguma novidade que será apresentada aos autarcas do partido?
Vamos apresentar novas ferramentas de apoio aos nossos eleitos, incluindo formação estruturada, plataformas de análise de contas municipais e mecanismos de partilha de boas práticas entre concelhos. O objetivo é criar uma rede nacional mais sólida, mais informada e mais preparada para enfrentar os desafios diários da gestão local.
Que desafios logísticos e organizativos envolveram a realização da convenção?
A organização esteve a cargo do departamento de comunicação do partido, assegurando toda a logística, desde o acolhimento dos participantes à gestão dos espaços e dos recursos técnicos. Por sua vez, a CAN (Comissão Autárquica Nacional) construiu integralmente o programa de trabalhos, definindo temas, painéis e a agenda das intervenções. Foi um trabalho coordenado, rigoroso e profissional, garantindo qualidade e eficiência em todo o processo.
Como está estruturada a preparação autárquica do partido a médio prazo?
Há metas concretas já definidas? Nesta fase, o essencial é continuar a trabalhar com os nossos autarcas e reforçar a sua capacidade de atuação. Estamos a investir em formação, apoio técnico e comunicação entre Distritais, Concelhias e eleitos locais. Primeiro consolidamos o trabalho já iniciado; depois avançaremos para uma nova etapa de crescimento autárquico, mais ambiciosa e estrategicamente sustentada.
Que balanço faz do desempenho do partido nas últimas eleições autárquicas?
O balanço é positivo. Tivemos ganhos relevantes em várias autarquias, mostramos capacidade de mobilização e construímos bases sólidas onde antes não tínhamos representação. Ainda assim, sabemos que há espaço para crescer e é precisamente para isso que esta convenção existe. Partimos quase do zero e hoje somos presença incontornável no panorama autárquico. Provámos que existe uma vontade popular de mudança e que os eleitores querem alternativas ao sistema instalado.
De que forma o partido pretende reforçar a ligação às populações e às estruturas locais ao longo dos próximos anos?
Com presença real no terreno e contacto direto com os cidadãos. Não somos um partido de gabinetes fechados: vamos às freguesias, ouvimos os problemas, exigimos soluções e acompanhamos de perto o trabalho dos nossos autarcas. Vamos reforçar a fiscalização, a transparência e a defesa dos interesses locais. A ligação às populações faz-se cara a cara, não por comunicados, e é isso que distingue o CHEGA das velhas práticas partidárias.
Que mensagem final gostaria de deixar aos autarcas deste novo ciclo político autárquico?
Autarcas do CHEGA, vocês são a linha da frente da mudança que o país precisa. Onde estamos representados, estamos com coragem, rigor e compromisso com o povo, não com interesses instalados. Este novo ciclo exige firmeza, ação e lealdade às populações que confiaram em nós. Não se conformem com o sistema, não cedam à burocracia, não aceitem promessas vazias. Defendam a verdade, defendam a justiça e façam do vosso mandato uma verdadeira transformação para as vossas comunidades. O CHEGA conta convosco — juntos provaremos que é possível fazer diferente, com resultados concretos e impacto real.