Pescadores revoltados exigem respeito e diálogo

©D.R.

Pescadores, armadores, associações e sindicatos do setor de todo o país manifestaram-se hoje, em Viana do Castelo, revoltados por não terem sido ouvidos no processo de criação de cinco áreas de exploração de energias renováveis no mar.

Cerca de três dezenas de profissionais da pesca encheram uma sala de uma unidade hoteleira da cidade, onde o Governo promoveu hoje uma audiência pública para formulação de sugestões e recolha de contributos para proposta preliminar das áreas situadas ao largo de Viana do Castelo, Leixões, Figueira da Foz, Ericeira-Cascais e Sines.

Em causa está um projeto para a criação daquelas cinco áreas de exploração de energias renováveis no mar, cuja consulta pública começou em 30 de janeiro e termina na sexta-feira.

Os representantes dos pescadores acusaram o Governo de ter conduzido “extremamente mal” o processo de elaboração da proposta preliminar, criticaram a Direção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos por “não terem sido ouvidos” e garantiram que se o plano for para a frente tal como está “é a morte da pesca em Portugal”.

Conscientes de que as energias renováveis no mar vão avançaram, os pescadores apelaram ao diálogo com o setor e querem ter voz no planeamento do projeto final e serem compensados pelo impacto, negativo que sabem que esta transição energética vai implicar no setor.

Últimas do País

A Guarda Nacional Republicana (GNR) desmantelou uma rede criminosa que se dedicava à prática de furtos em estabelecimentos comerciais (‘shoplifting’), tendo sido detidas oito pessoas nos concelhos de Sintra e Lisboa, anunciou hoje a Guarda.
Um fogo violento no oitavo andar de um edifício de nove pisos obrigou à evacuação total do prédio e mobilizou várias corporações de bombeiros durante a madrugada.
A greve de hoje na função pública estava às 09:00 a registar uma adesão de cerca de 60% na educação e saúde, com uma maior expressão na zona norte, disse à Lusa o secretário-geral da Fesinap.
Portugal deu passaporte a quase um quarto de milhão de estrangeiros em cinco anos — mas mais de metade nunca viveu no país. O fenómeno explica-se sobretudo pela antiga lei dos descendentes de judeus sefarditas, responsável por mais de 100 mil naturalizações feitas “à distância” e agora abolida.
O Serviço Nacional de Saúde atendeu mais de 100 mil estrangeiros não residentes num único ano, mas quase metade não pagou um cêntimo, por não ter seguro, protocolo internacional ou meio de cobrança. A ministra da Saúde admite que 40% dos imigrantes tratados no SNS não têm qualquer cobertura, enquanto as dívidas acumulam-se e ficam aos ombros dos contribuintes.
A endocrinologista detida na quarta-feira, no Porto, por alegado envolvimento num esquema fraudulento de prescrição de medicação para diabetes a utentes que queriam perder peso, tem de prestar uma caução de 500 mil euros, adiantou à Lusa fonte judicial.
Três sismos de magnitudes 1,9, 2,0 e 2,6 na escala de Richter foram sentidos esta quinta-feira, 20 de novembro, na ilha Terceira, nos Açores, revelou o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA).
O Tribunal Judicial de Elvas decretou hoje a prisão preventiva de um dos três detidos pela PSP, na segunda-feira, naquela cidade, suspeitos do crime de tráfico de droga, revelou fonte daquela força de segurança.
O Estado português está a gastar mais de 40 milhões de euros anuais só com reclusos estrangeiros, uma despesa que dispara num sistema prisional já sobrelotado e em tensão crescente. Os números oficiais mostram que Portugal paga cada vez mais, mas recupera cada vez menos.
A proporção de jovens internados em centros educativos abrangidos pelo Sistema de Promoção e Proteção atingiu em 2023 o valor mais alto de sempre, chegando aos 90%, contra 63% registados em 2016, foi hoje anunciado.