Preço médio semanal da ERSE desce 3,2% para gasolina e 2,4% para gasóleo

O preço médio semanal, calculado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) desceu, face à semana passada, em 3,2% para a gasolina e 2,4% para o gasóleo, segundo um relatório hoje divulgado.

De acordo com o regulador, o preço eficiente registou uma atualização, face à semana passada, “de – 3,2%, para a gasolina e de – 2,4% para o gasóleo”.

Esta evolução teve em conta “a variação semanal das cotações internacionais da gasolina 95 simples em – 6,9% e do gasóleo simples em – 4,9%”.

A ERSE revelou ainda, no relatório semanal Combustíveis Supervisão de Preços, que para a semana de 24 a 30 de abril, o preço eficiente antes de impostos “é de 0,873 euros por litro (euros/l) para a gasolina 95 simples e de 0,854 euros/l para o gasóleo simples”, sendo que após impostos, “fica nos 1,706 euros/l, para a gasolina 95 simples, e nos 1,519 euros/l para o gasóleo simples”.

Por outro lado, em relação à semana anterior, a ERSE indicou que a média dos preços de venda ao público anunciados nos pórticos, e reportada no Balcão Único da Energia, “esteve 0,2 cêntimos/l abaixo do Preço Eficiente, dessa semana, no caso da gasolina 95 simples, e 1,1 cêntimos/l, acima no caso do gasóleo simples”.

Assim, em termos percentuais, “a gasolina 95 simples foi anunciada nos pórticos 0,1% abaixo do preço eficiente e o gasóleo simples foi anunciado 0,7% acima”, concluiu.

O preço eficiente é um preço médio semanal determinado pela ERSE, que resulta da soma de vários fatores: os “preços dos combustíveis nos mercados internacionais de referência e os respetivos fretes marítimos, a logística primária, incluindo nesta parcela as reservas estratégicas e de segurança do Sistema Petrolífero Nacional, os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a componente de retalho acrescida dos impostos respetivos”.

A ERSE revelou ainda que, no que respeita aos preços com descontos, publicados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), “a gasolina 95 simples apresentou um desvio de – 2,8% face ao preço eficiente e o gasóleo simples de – 4,2%”.

Em termos absolutos, referiu, “estas estimativas situam-se, para a gasolina 95 simples, em – 5,0 cêntimos/l acima, e para o gasóleo simples, em – 6,3 cêntimos/l abaixo, dos respetivos preços eficientes”, salientou.

Últimas de Economia

O Governo reduziu o desconto em vigor no Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP), aplicável à gasolina sem chumbo e ao gasóleo rodoviário, anulando parte da descida do preço dos combustíveis prevista para a próxima semana.
Os pagamentos em atraso das entidades públicas situaram-se em 870,5 milhões de euros até outubro, com um aumento de 145,4 milhões de euros face ao mesmo período do ano anterior, segundo a síntese de execução orçamental.
O alojamento turístico teve proveitos de 691,2 milhões de euros em outubro, uma subida homóloga de 7,3%, com as dormidas de não residentes de novo a subir após dois meses em queda, avançou hoje o INE.
A taxa de inflação homóloga abrandou para 2,2% em novembro, 0,1 pontos percentuais abaixo da variação de outubro, segundo a estimativa provisória divulgada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O ‘stock’ de empréstimos para habitação acelerou em outubro pelo 22.º mês consecutivo, com um aumento homólogo de 9,4% para 109.100 milhões de euros, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).
A proposta de lei de Orçamento do Estado para 2026 foi hoje aprovada em votação final global com votos a favor dos dois partidos que apoiam o Governo, PSD e CDS-PP, e com a abstenção do PS. Os restantes partidos (CHEGA, IL, Livre, PCP, BE, PAN e JPP) votaram contra.
O corte das pensões por via do fator de sustentabilidade, aplicado a algumas reformas antecipadas, deverá ser de 17,63% em 2026, aumentando face aos 16,9% deste ano, segundo cálculos da Lusa com base em dados do INE.
O indicador de confiança dos consumidores diminuiu em novembro, após dois meses de subidas, enquanto o indicador de clima económico aumentou, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os gastos do Estado com pensões atingem atualmente 13% do PIB em Portugal, a par de países como a Áustria (14,8%), França (13,8%) e Finlândia (13,7%), indica um relatório da OCDE hoje divulgado.
Os prejuízos das empresas não financeiras do setor empresarial do Estado agravaram-se em 546 milhões de euros em 2024, atingindo 1.312 milhões de euros, com a maioria a apresentar resultados negativos, segundo um relatório do Conselho das Finanças Públicas (CFP).