Eduardo Oliveira e Sousa deixa presidência da CAP

© Facebook\CAP

O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Eduardo Oliveira e Sousa, vai deixar o cargo, passando para a mesa da assembleia-geral, e deverá ser substituído por Álvaro Mendonça e Moura, antigo embaixador.

Em 17 de abril, terminou o prazo para a apresentação das listas candidatas aos órgãos sociais da confederação para o triénio 2023-2026, tendo sido apresentada uma única, subscrita por 129 organizações associadas da CAP.

Segundo a informação a que a Lusa teve acesso, apesar de os estatutos não preverem um número máximo de mandatos, Eduardo Oliveira e Sousa vai deixar o cargo, aparecendo agora como candidato à presidência da mesa da assembleia-geral.

Já como presidente é apontado Álvaro Mendonça e Moura, da Amêndoacoop — Cooperativa de produtores de Amêndoa de Torre de Moncorvo.

Como vice-presidentes são candidatos Domingos Filipe dos Santos (FNOP — Federação Nacional das Organizações de Produtores de Frutas e Hortícolas), Francisco Pavão (APPITAD — Associação de Produtores em Proteção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro), Gonçalo Andrade (Portugal Fresh), Joaquim Capoulas (Associação de Produtores do Mundo Rural da Região de Montemor-o-Novo), Jorge Rita (Federação Agrícola dos Açores) e Pedro Pimenta (Anpromis — Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo).

Como vogais da direção são candidatos António Marques, Bruno Marques, Fermelinda Carvalho, José Estêvão, José Duarte, Manuel Costa e Silva, Manuel Pereira e Sousa, Rita Bonacho, Rodrigo Vinagre e Sérgio Ferreira.

Integram ainda a candidatura a este órgão, como vogais suplentes, Amadeu Fernandes, Cláudio Soares, Eduardo Cruz, José Azevedo, José Maia, Luís Marcos, Luís Robalo, Pedro Batista, Rui Batista e David Alves.

Além de Eduardo Oliveira e Sousa, a proposta para a mesa da assembleia-geral integra Vitor Galantinho (vice-presidente), Fernando Moreira (secretário efetivo) e Joaquim Morgado (secretário suplente).

Por sua vez, a lista aponta para o Conselho Fiscal da CAP António Soares (presidente), António Raposo (membro efetivo), Henrique Damásio (membro efetivo) e Carla Pinto (membro suplente).

Álvaro Mendonça e Moura, nasceu em 1951 no Porto e é licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra.

O candidato a presidente da CAP foi secretário-geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros, representante permanente junto das Nações Unidades, embaixador em Madrid e representante permanente junto da Comissão Europeia e dos organismos e organizações internacionais em Genebra.

Antes disso, foi embaixador em Viena, em 1992 foi chefe do gabinete do ministro dos Negócios Estrangeiros, depois de ter sido chefe do gabinete do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação.

Em 1990, foi diretor de serviços da África Subsariana, membro das negociações de Bicesse para a paz em Angola, depois de também ter passado pela embaixada em Pretória e pela delegação permanente junto da EFTA (Associação Europeia de Comércio Livre) e do GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio), em Genebra.

Álvaro Mendonça e Moura dedica-se ao olival, à vinha e ao amendoal, é sócio da APPITAD, foi professor universitário e membro fundador do Círculo de Estudos do Centralismo.

As eleições dos titulares dos órgãos sociais da CAP vão ter lugar no dia 17 de maio.

Últimas do País

A prisão de Lisboa, a maior do país, com cerca de mil reclusos, enfrenta um cenário de elevada tensão. A paralisação dos guardas prisionais, iniciada na quarta-feira, está a gerar revolta entre os detidos, que se encontram privados de visitas, da entrega de alimentos e de roupa lavada.
Cerca de 1,8 milhões de pessoas em Portugal viviam em agregados familiares com um rendimento mensal inferior a 632 euros por adulto equivalente, em 2023. Entre os diferentes grupos etários analisados, os idosos foram os mais afetados pelo agravamento da pobreza, com a taxa de risco a aumentar de 17,1% em 2022 para 21,1% em 2023.
O jovem de 23 anos suspeito de ter esfaqueado mortalmente um turista norte-americano na madrugada de quarta-feira, em Cascais, ficou esta sexta-feira em prisão preventiva.
A Polícia Judiciária (PJ) de Setúbal está a investigar uma denúncia apresentada por uma jovem de 20 anos que afirma ter sido sequestrada por três homens, de quem aceitou boleia na Amadora.
A comunidade indiana tornou-se, este ano, a segunda mais numerosa em Portugal, totalizando 98.616 cidadãos. Até então, esse lugar era ocupado por Angola, que agora ocupa a terceira posição, com 92.348 residentes.
O presidente do Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP/PSP) disse que a manifestação de hoje é o início de vários protestos que os polícias vão realizar "até deixarem de ser discriminados", estando marcado para as próximas semanas outras iniciativas.
A Provedoria de Justiça contesta a fórmula de cálculo usada pelo Instituto da Segurança Social (ISS) para fixar pensões unificadas, considerando que limita “injustamente” o acesso e valor destas prestações, em prejuízo dos cidadãos
Esta semana está a ser sangrenta em Portugal, particularmente na Área Metropolitana de Lisboa. Em menos de 48 horas, três pessoas foram assassinadas e quatro foram internadas em estado grave. “Inqualificável”, diz André Ventura.
Nove em cada 10 Unidades de Saúde Familiar (USF) reportaram no último ano faltas de material básico como vacinas, e quase todas tiveram falhas informáticas, segundo o estudo anual que retrata o estado dos cuidados de saúde primários.
Um milhão e 800 mil pessoas a residir em Portugal vivem em famílias com rendimento inferior a 632 euros por mês, segundo dados divulgados esta sexta-feira pela Pordata, por ocasião do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.