CCP lamenta que Governo tenha convocado concertação social sem acertar data com parceiros

O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, lamentou hoje que o atual Governo tenha convocado a concertação social sem acertar a data com os parceiros, ao contrário do que faziam executivos anteriores.

© D.R.

“O primeiro-ministro convocou a concertação social para hoje às 10:00. Os governos anteriores, normalmente, acertavam com os parceiros sociais os dias da concertação social. Este Governo resolveu não fazê-lo”, lamentou João Vieira Lopes na abertura de uma conferência da CCP “O Futuro da Europa: Modelo económico europeu e o esgotamento do ‘milagre alemão’”, em Lisboa.

Antes de abandonar a conferência, o presidente da CCP registou ainda que provavelmente não iria chegar a tempo de ouvir a intervenção do primeiro-ministro, Luís Montenegro, na concertação social.

“Terei que estar presente, até porque tenho que expor as posições da CCP ou as expectativas face a este Governo”, apontou.

O Governo e os parceiros sociais reúnem-se em Concertação Social, formalizando a primeira reunião com o novo executivo, que será presidida pelo primeiro-ministro.

A agenda oficial da reunião indica que haverá intervenções das confederações empresariais e das centrais sindicais, bem como serão abordados “outros assuntos”, além da apresentação de cumprimentos institucionais, sem detalhar um tema em concreto.

Esta será a primeira reunião dos parceiros sociais na Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS) com o novo Governo, o segundo liderado por Luís Montenegro, e que contará também com a presença da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, do ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, do ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, e do ministro da Agricultura e Mar, José Manuel Fernandes.

A revisão da legislação laboral é um dos temas que deverá ser discutido em sede de Concertação Social, dado que o programa de Governo tem várias medidas nessa área e que o tema estava já previsto, mas a crise política adiou a discussão.

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