Governo aprova designação de Manuel Cabugueira para vogal da Anacom

© ANACOM

O Governo aprovou hoje a resolução que designa Manuel Cabugueira para o cargo de vogal do Conselho de Administração da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), segundo um comunicado.

Na nota, que deu conta dos pontos aprovados em Conselho de Ministros, o Governo adiantou que “foi aprovada a resolução que designa Manuel Cabugueira para o cargo de vogal do Conselho de Administração da Autoridade Nacional de Comunicações”.

No dia 15 de março, Manuel Cabugueira afirmou que um dos aspetos que traz para o processo de decisão da entidade “é um instinto para as questões da concorrência”.

O responsável falou na comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, no âmbito da sua audição como personalidade indigitada para o cargo de vogal do Conselho de Administração da Anacom.

“Um dos aspetos que eu acredito poder trazer para o processo de decisão da Anacom é um instinto para as questões da concorrência”, afirmou Manuel Cabugueira, quando questionado sobre o tema pelos deputados.

“Cada um traz as suas competências (…), fui formado para olhar para os aspetos na perspetiva das questões da concorrência”, acrescentou, considerando que isso será um contributo que leva para entidade reguladora.

A Anacom é liderada por João Cadete de Matos, que está em funções desde 15 de agosto de 2017 e cujo mandato – de seis anos – termina em agosto próximo.

Manuel Cabugueira substitui Paula Meira Lourenço, que exerceu funções como vogal entre 09 de fevereiro de 2018 até final do ano passado, e que em 26 de janeiro foi eleita pela Assembleia da República como presidente da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD).

Além do presidente da Anacom, terminam também o mandato este ano Sandro Mendonça – que entrou em funções em 09 de fevereiro de 2018, as quais cessam em 30 de junho de 2023 -, e João Miguel Coelho (designado vice-presidente) – que está na administração desde 09 de fevereiro de 2018 até 31 de dezembro próximo.

Patrícia Gonçalves vê o seu mandato, de seis anos, terminar daqui mais a algum tempo, uma vez que assumiu funções em 29 de outubro de 2021.

Últimas de Economia

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) alertou hoje para a utilização fraudulenta do nome e imagem de personalidades públicas e de instituições financeiras autorizadas, oferecendo serviços de intermediação financeira ou propondo oportunidades de investimento.
O consumo de cimento no mercado nacional totalizou 2,657 milhões de toneladas até agosto, recuando 1,6% em termos homólogos, apesar do crescimento registado no mercado residencial, segundo dados divulgados hoje pela associação setorial.
O excedente da conta corrente de bens da zona euro abrandou, em agosto, para mil milhões de euros, face ao homólogo de três mil milhões de euros, divulga hoje o Eurostat.
O Banco de Portugal (BdP) apelou hoje para que os consumidores estejam em alerta quando recebem mensagens ou chamadas que reclamam pagamentos de serviços como energia, água, telecomunicações ou a entidades públicas.
A dívida pública global deverá ultrapassar os 100% do PIB até 2029, o nível mais elevado em cerca de 77 anos, segundo estima o Fundo Monetário Internacional (FMI) no relatório divulgado hoje.
O parlamento aprovou hoje, na especialidade, a proposta de lei do Governo para reduzir a taxa do IRC para 19% em 2026 e para que a tributação continue a baixar nos dois anos seguintes, até ficar em 17% em 2028.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em alta as previsões para o crescimento da economia mundial, para 3,2% este ano, face aos 3% que apontou em julho, segundo o World Economic Outlook (WEO), hoje publicado.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a economia portuguesa vai crescer 1,9% este ano e 2,1% no próximo, mais pessimista que o Governo, que no Orçamento do Estado aponta para crescimentos de 2% e 2,3%.
Portugal vai receber 1,06 mil milhões de euros do sétimo pedido de pagamento ao abrigo do Mecanismo de Recuperação e Resiliência (MRR) do programa NextGenerationEU, anunciou hoje a Comissão Europeia.
Menos de um quinto das contas de 2024 das entidades que integram os subsetores da Administração Central e da Segurança Social foram instruídas com a respetiva certificação legal, inviabilizando uma leitura consolidada e fiável, segundo um relatório do TdC.