André Ventura defende reformulação do Governo ou dissolução do Parlamento

© Folha Nacional

O presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que o ministro das Infraestruturas, João Galamba, não tem condições para permanecer em funções e defendeu uma reformulação do Governo ou a dissolução do parlamento, ao invés de “remendos pontuais”.

Em conferência de imprensa na sede do CHEGA, André Ventura considerou que, “conforme já ficou claro para todos, o ministro João Galamba não tem nenhumas condições para continuar a ser ministro da República”.

“Cada hora que fica a mais, é mais uma hora de degradação do Governo e do seu prestígio”, apontou.

O líder do CHEGA questionou, no entanto, “de que vale fazer remendos pontuais se este Governo já não tem solução”.

André Ventura defendeu que a solução passa por “uma remodelação total do Governo, com uma eventual demissão do primeiro-ministro e a constituição de um novo Governo” ou pela dissolução do parlamento e marcação de novas eleições legislativas.

O presidente do CHEGA apontou que essa é a solução “que parece cada vez mais próxima e inevitável”, apesar de ser “a solução que ninguém gostaria”.

Últimas de Política Nacional

O CHEGA vai apresentar no parlamento uma recomendação ao Governo que censura a ministra da Saúde e pede a sua substituição, na sequência das falhas de atendimento do INEM, anunciou hoje o presidente do partido.
O parlamento aprovou hoje a audição do presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Sérgio Janeiro, com "caráter de urgência", adiantou a presidente da comissão de Saúde, Ana Abrunhosa.
A ministra da Saúde assumiu hoje a responsabilidade pelas consequências dos atrasos no atendimento de chamadas do INEM, comprometendo-se a tomar as medidas necessárias para refundar o instituto.
O presidente do CHEGA, André Ventura, considerou que Portugal "não necessita" de 230 deputados e reafirmou que o partido vai propor a redução para 150 em sede de revisão constitucional.
O presidente do CHEGA afirmou hoje que a moção de censura ao Governo Regional da Madeira será a "prova dos nove" para se saber quem está firme no combate à corrupção e quem pretende segurar o executivo de Miguel Albuquerque.
O presidente do CHEGA, André Ventura, pediu hoje a demissão das ministras da Saúde e da Administração Interna, considerando que são dois “ativos tóxicos” do Governo.
A reunião da Conferência de Representantes dos Partidos da Assembleia Legislativa marcada para hoje para agendar a discussão da moção de censura ao Governo Regional apresentada pelo CHEGA foi adiada para terça-feira, informou o parlamento.
O grupo parlamentar do CHEGA anunciou hoje que vai desencadear um novo processo de revisão constitucional com “o objetivo fundamental de reduzir para 150 o número de deputados” na Assembleia da República.
O IRC, as pensões, os imigrantes, os polícias e os bombeiros foram os temas das primeiras propostas que o CHEGA apresentou, esta segunda-feira, como alteração da proposta do Orçamento de Estado para 2025 (OE2025), em fase de especialidade, com várias iniciativas que definem as principais prioridades políticas do partido liderado por André Ventura.
O antigo primeiro-ministro José Sócrates, que está envolvido num dos maiores casos de corrupção portugueses, está livre de medidas de coação, o que significa que nada o prende de sair de Portugal.