Banco HSBC mais do que triplica lucros no 1.º trimestre do ano

© D.R.

O banco HSBC, o maior da Europa, registou um lucro de 12.900 milhões de dólares (11.745 milhões de euros) no primeiro trimestre do ano, um aumento de 212% relativamente ao mesmo período de exercício financeiro anterior.

Na demonstração de resultados que o grupo apresentou hoje à Bolsa de Valores de Hong Kong, onde está cotado, o presidente executivo, Noel Quinn, considerou que os bons resultados do trimestre provam que a estratégia do banco “está a funcionar” e destacou o comportamento dos três segmentos de negócios globais do HSBC.

Os lucros do banco ficaram acima das previsões dos analistas, que esperavam valores na ordem dos 8.600 milhões de dólares (7.824 milhões de euros).

Os resultados do primeiro trimestre também incluem o retorno de uma incompatibilidade de 2.100 milhões de dólares relacionada com a venda dos negócios bancários comerciais em França.

Refletem igualmente ganhos provisórios de 1.500 milhões pela compra da subsidiária britânica do Silicon Valley Bank (SVB), após o seu colapso, em março.

O banco anunciou também a distribuição de dividendos trimestrais – pela primeira vez desde 2019 -, que ascenderão a 0,10 dólares (0,09 euros) por ação.

As ações do HSBC na bolsa de valores de Hong Kong subiram quase 1% antes do anúncio, para 56,65 dólares de Hong Kong (6,57 euros).

De acordo com a informação divulgada hoje, a divisão de banca global e mercados do banco HSBC obteve lucros de 2.040 milhões de dólares (1.857 milhões de euros) no primeiro trimestre do ano e a divisão de banca comercial faturou 4.810 milhões de dólares (4.379 milhões de euros). Já os lucros da divisão de banca pessoal ascenderam a 5.270 milhões de dólares (4.797 milhões de euros).

O conselho de administração da empresa também ratificou os seus planos de vender os negócios bancários no Canadá, mas adiantou que não prevê concluir a operação até 2024.

Últimas de Economia

Segundo um relatório do INE realizado em 2025 sobre rendimentos do ano anterior indicam que 15,4% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2024, menos 1,2 pontos percentuais (p.p.) do que em 2023.
As exportações de bens caíram 5,2% e as importações recuaram 3% em outubro, em termos homólogos, sendo esta a primeira queda das importações desde junho de 2024, divulgou hoje o INE.
O número de trabalhadores efetivamente despedidos em processos de despedimentos coletivos aumentou 16,4% até outubro face ao período homólogo, totalizando os 5.774, superando o total de todo o ano passado, segundo os dados divulgados pela DGERT.
Os custos de construção de habitação nova aumentaram 4,5% em outubro face ao mesmo mês do ano passado, com a mão-de-obra a subir 8,3% e os materiais 1,3%, de acordo com dados hoje divulgados pelo INE.
Os consumidores em Portugal contrataram em outubro 855 milhões de euros em crédito ao consumo, numa subida homóloga acumulada de 11,3%, enquanto o número de novos contratos subiu 4%, para 157.367, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).
O Governo reduziu o desconto em vigor no Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP), aplicável à gasolina sem chumbo e ao gasóleo rodoviário, anulando parte da descida do preço dos combustíveis prevista para a próxima semana.
Os pagamentos em atraso das entidades públicas situaram-se em 870,5 milhões de euros até outubro, com um aumento de 145,4 milhões de euros face ao mesmo período do ano anterior, segundo a síntese de execução orçamental.
O alojamento turístico teve proveitos de 691,2 milhões de euros em outubro, uma subida homóloga de 7,3%, com as dormidas de não residentes de novo a subir após dois meses em queda, avançou hoje o INE.
A taxa de inflação homóloga abrandou para 2,2% em novembro, 0,1 pontos percentuais abaixo da variação de outubro, segundo a estimativa provisória divulgada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O ‘stock’ de empréstimos para habitação acelerou em outubro pelo 22.º mês consecutivo, com um aumento homólogo de 9,4% para 109.100 milhões de euros, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).