Comissão eleitoral russa admite adiar eleições nas regiões ocupadas

© D.R.

A presidente da Comissão Eleitoral Central russa, Ella Pamfilova, abordou hoje com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, a possibilidade de adiar as eleições previstas para setembro nas regiões ucranianas anexadas caso ocorram “circunstâncias imprevistas”.

As eleições locais estão marcadas para 10 de setembro, mas Pamfilova alertou que “tudo pode acontecer”, dado que a situação no terreno “é difícil”.

Nesse sentido, advertiu para se ter em conta os possíveis perigos para a segurança dos eleitores, segundo relatou a agência Interfax.

A Rússia considera como território nacional as regiões ucranianas de Zaporijia, Kherson, Donetsk e Lugansk, apesar de não as controlar na sua totalidade e após referendos sem qualquer reconhecimento externo.

As forças ucranianas têm ganhado terreno limitado em zonas do sul e leste do país, em resultado de uma contraofensiva iniciada no início de junho.

A Rússia, por sua vez, atravessa uma crise interna após uma tentativa de motim, liderada pelo grupo de mercenários Wagner, chefiado por Yevgeny Prigozhin, iniciada em 23 de junho e cujas colunas militares chegaram com fraca resistência a cerca de 200 quilómetros de Moscovo com o objetivo de depor as chefias militares russas.

A rebelião foi travada após um acordo sob mediação de Alexander Lukashenko, reconhecido aliado de Putin e Presidente da Bielorrússia, onde presumivelmente se encontra Prigozhin e um número incerto dos seus soldados mercenários.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Últimas do Mundo

A ação, hoje anunciada pela Europol, decorreu na quinta-feira, no âmbito do Dia da Referenciação, e abrangeu Portugal, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Luxemburgo, Holanda, Espanha e Reino Unido.
Os Estados Unidos anunciaram hoje a chegada ao mar das Caraíbas do seu porta-aviões USS Gerald Ford, oficialmente no âmbito de operações de combate ao narcotráfico, mas que ocorre em plena escalada das tensões com a Venezuela.
Milhares de filipinos reuniram-se hoje em Manila para iniciar uma manifestação de três dias anticorrupção, enquanto a Justiça investiga um alegado desvio de milhões de dólares destinados a infraestruturas inexistentes ou defeituosas para responder a desastres.
Várias pessoas morreram hoje no centro da capital sueca, Estocolmo, atropeladas por um autocarro num incidente que provocou também vários feridos, afirmou a polícia sueca em comunicado.
A liberdade na Internet em Angola e no Brasil continuou sob pressão devido a restrições legais, à repressão à liberdade de expressão e a campanhas para manipular narrativas políticas, segundo um estudo publicado hoje.
Os Estados Unidos adiaram hoje, pela segunda vez, o lançamento de dois satélites que vão estudar a interação entre o vento solar e o campo magnético de Marte, proporcionando informação crucial para futuras viagens tripuladas ao planeta.
Após os ataques em Magdeburgo e Berlim, os icónicos mercados de Natal alemães estão sob alerta máximo. O governo impôs medidas antiterrorismo rigorosas e custos milionários, deixando cidades e organizadores em colapso financeiro.
Um relatório do Ministério do Interior alemão revela que suspeitos sírios estão associados a mais de 135 mil crimes em menos de uma década. A AfD aponta o dedo ao governo de Olaf Scholz e exige deportações imediatas.
O aumento da temperatura global vai ultrapassar o objetivo de 1,5 graus centígrados no máximo numa década em todos os cenários contemplados pela Agência Internacional de Energia (AIE), relatório anual de perspetivas energéticas globais, hoje publicado.
A Ryanair deve abster-se de impedir o embarque de passageiros, com reserva confirmada, que não sejam portadores do cartão digital, bem como de impor taxas pela utilização do cartão físico, determinou a ANAC - Autoridade Nacional de Aviação Civil.