Darmanin também anunciou a mobilização de milhares de bombeiros, e considerou que estas medidas pretendem evitar um ressurgimento da “extrema violência” que durante uma semana abalou a França após a morte de um adolescente pela polícia em 27 de junho.
Previamente, fonte oficial tinha indicado que o Presidente francês, Emmanuel Macron, decidiu renunciar ao tradicional discurso do feriado nacional de 14 de julho, data que tinha fixado para fazer um balanço aos “100 dias de apaziguamento” das tensões registadas no país.
O chefe de Estado francês tinha feito este apelo ao apaziguamento em meados de abril.
Na altura, o país estava a sair de vários meses de tensões sociais causadas pela reforma das pensões pretendida por Macron, tendo o chefe de Estado então fixado a data, coincidente com o Dia Nacional de França — celebrado anualmente e que remonta à data da tomada da Bastilha (14 de julho de 1789) –, para uma “primeira avaliação” dos grandes projetos que deviam ser lançados para encerrar este capítulo.
Hoje, o gabinete da Presidência francesa anunciou que Macron não falará a 14 de julho e que se pronunciará “nos próximos dias”, sem adiantar uma data.