Cerca de 60 concelhos de oito distritos em perigo máximo de incêndio

© D.R.

Cerca de 60 concelhos de oito distritos do interior Norte e Centro, Alto Alentejo e do Algarve estão hoje em perigo máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

De acordo com o IPMA, estão em perigo máximo 58 concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Aveiro, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Santarém e Faro.

Com perigo muito elevado estão cerca de 90 concelhos dos distritos de Faro, Beja, Lisboa, Santarém, Leiria, Coimbra, Guarda, Portalegre, Viseu Aveiro, Vila Real e Porto.

O IPMA colocou ainda em perigo elevado de incêndio mais de 40 municípios dos distritos de Braga, Porto, Vila Real, Aveiro, Coimbra, Leiria, Setúbal, Santarém e Portalegre, além de toda a região do Alentejo e de quatro municípios algarvios.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo e os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Desde o início do ano, as mais de 5.176 ocorrências de fogo já afetaram mais de 10.545 hectares de espaços rurais.

O IPMA prevê para hoje no continente uma pequena subida da temperatura mínima no litoral oeste e a manutenção do vento por vezes forte no litoral oeste a sul do Cabo Raso e nas terras altas que fez a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) lançar no domingo um aviso à população, devido ao agravamento do risco de incêndio rural, apelando para que sejam tomadas medidas preventivas.

Quanto às temperaturas, as mínimas vão oscilar hoje entre os 13º Celsius (Guarda) e os 20ºC (Faro) e as máximas entre os 24ºC (Braga e Porto) e os 36ºC (Faro, Évora e Castelo Branco).

Últimas do País

Dez pessoas, entre as quais cinco crianças, foram hoje feridas sem gravidade por intoxicação por monóxido de carbono numa habitação nos arredores de Coimbra, disse fonte dos bombeiros.
Doze pessoas morreram e 433 pessoas foram detidas por conduçãoem sob efeito de álcool entre 18 e 24 de dezembro, no âmbito da operação de Natal e Ano novo, anunciaram hoje em comunicado a GNR e PSP.
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam hoje tempos de espera de mais de 11 horas para a primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Álvaro Almeida, estimou hoje que há cerca de 2.800 internamentos indevidos nos hospitais, quer devido a situações sociais, quer a falta de camas nos cuidados continuados.
O quinto dia de greve dos guardas prisionais, convocada pela Associação Sindical dos Profissionais do Corpo da Guarda Prisional (ASPCGP), está a ter uma adesão que ronda os 80%, adiantou hoje a estrutura representativa.
Os trabalhadores das empresas de distribuição cumprem hoje um dia de greve, reivindicando aumentos salariais e valorização profissional, e voltam a parar no final do ano.
Dois agentes da PSP acabaram no hospital após serem atacados durante uma ocorrência num supermercado. Agressores fugiram e estão a monte.
Um homem é suspeito de ter matado hoje uma criança de 13 anos, morrendo de seguida numa explosão alegadamente provocada por si numa habitação em Casais, Tomar, num caso de suposta violência doméstica, informou a GNR.
O tribunal arbitral decretou hoje serviços mínimos a assegurar durante a greve dos trabalhadores da SPdH/Menzies, antiga Groundforce, marcada para 31 de dezembro e 1 de janeiro, nos aeroportos nacionais.
O Ministério da Administração Interna (MAI) disse hoje que foi registada uma diminuição das filas e do tempo de espera no aeroporto de Lisboa e que todos os postos têm agentes da PSP em permanência.