Um empresário e a sua família queixam-se de terem ficado sem o stand que pagaram para poderem vender os seus produtos na Feira da Luz, em Carnide (Lisboa).
Em declarações ao Folha Nacional, o empresário – que pediu para não ser identificado – conta que os problemas com elementos da comunidade cigana começaram na edição da Feira do ano passado quando foi ameaçado “de morte” para abandonar o stand cuja licença já tinha sido paga à Junta de Freguesia de Carnide.
O empresário conta ainda que a polícia foi informada e a situação ficou pelas ameaças verbais. Este ano, o homem abordou a Junta de Freguesia a propósito desta questão, tendo-lhe sido “garantido que este ano não haveria problemas”.
No entanto, não foi isso que se verificou. “Durante a tarde de sexta-feira, dia 25 de agosto, um grupo de ciganos invadiu o nosso stand e partiu-lhe a lateral com paus, dizendo que iam à nossa procura”, conta ao Folha Nacional o empresário.
Este episódio foi-lhe relatado por pessoas que assistiram ao sucedido.
No dia seguinte, os elementos daquela etnia apropriaram-se do stand em causa, colocando os seus artigos à venda. “O que é certo é que nós pagámos o stand, mas não estamos lá porque o espaço foi-nos retirado à força.
E houve outro comerciante, cujo stand era ao lado do nosso, que deixou de participar na feira por medo do que pudesse acontecer”, referiu o empresário, acrescentando que “estão avender os produtos deles no nosso stand onde está escrito o nome da nossa empresa”.
“E assim anda a nossa sociedade: a ser ameaçada por estas pessoas. Na Junta disseram-me que não as conseguem controlar”, lamentou.