Carga fiscal aumenta 0,2 pontos percentuais para 37,4%

A carga fiscal deverá este ano situar-se em 37,2% do Produto Interno Bruto (PIB) e subir duas décimas para 37,4% no próximo ano, segundo os dados que acompanham a proposta do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024).

© DR

De acordo com a mesma informação, a receita dos impostos sobre o rendimento e património deverá recuar de 10,5% para 10,1% do PIB entre 2023 e 2024, enquanto o peso dos impostos sobre a produção e a importação deverá avançar de 14,4% em 2023 para 15,0% em 2024.

Por seu lado, as contribuições sociais (outra das componentes que conta para o apuramento da carga fiscal) deverão manter o seu peso inalterado num valor equivalente a 12,3% do PIB em 2023 e 2024.

Segundo os dados do relatório que acompanha a proposta orçamental, o Governo estima que, após um impacto orçamental negativo equivalente a 0,2% do PIB em 2023, a suspensão da taxa de carbono deverá ter um impacto positivo na ordem de 0,1% do PIB.

Para 2024 o Governo aponta ainda para um impacto orçamental positivo equivalente a 0,1% do PIB por via de medidas de combate à fraude e evasão fiscais.

A proposta de OE2024, que foi entregue na terça-feira no parlamento, vai ser debatida e votada na generalidade nos dias 30 e 31 de outubro. A votação final global está agendada para 29 de novembro.

Últimas de Economia

O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou hoje que a taxa de inflação homóloga foi de 2,3% em outubro, menos 0,1 pontos percentuais do que a verificada em setembro.
O número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais aumentou 4,8% até setembro, face ao mesmo período de 2024, para 57,028 milhões, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O índice de volume de negócios nos serviços subiu 2,6% em setembro face ao mesmo mês de 2024, mas desacelerou 0,2 pontos percentuais relativamente a agosto, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O preço da carne de novilho não para de subir e já pesa no bolso dos portugueses. Em apenas dois anos, o quilo ficou 5 a 6 euros mais caro, um aumento de quase 100%, impulsionado pela guerra na Ucrânia e pela alta dos cereais que alimentam o gado.
As três maiores empresas do setor energético exigem a devolução de milhões de euros pagos ao Estado através da Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético (CESE), um imposto criado para financiar a redução da dívida tarifária e apoiar políticas ambientais, mas que, segundo o tribunal, foi aplicado de forma ilegal no setor do gás natural.
As exportações de bens aumentaram 14,3% e as importações subiram 9,4% em setembro, em termos homólogos, acumulando um crescimento de 1,9% e 6,5% desde o início do ano, divulgou hoje o INE.
O valor médio para arrendar um quarto em Lisboa ou no Porto ultrapassa metade do salário mínimo nacional. Perante a escalada dos preços e orçamentos familiares cada vez mais apertados, multiplicam-se as soluções alternativas de pousadas a conventos, para quem procura um teto a preços mais acessíveis.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) defende que Portugal deve optar por reduzir as isenções fiscais e melhorar a eficiência da despesa pública para manter o equilíbrio orçamental em 2026, devido ao impacto das descidas do IRS e IRC.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai pedir um reforço em 250 milhões de euros da garantia pública a que pode aceder para crédito à habitação para jovens, disse hoje o presidente executivo em conferência de imprensa.
O índice de preços dos óleos vegetais da FAO foi o único a registar um aumento em outubro, contrariando a tendência de descida generalizada nos mercados internacionais de bens alimentares. O indicador subiu 0,9% face a setembro, atingindo o nível mais elevado desde julho de 2022, segundo o relatório mensal divulgado pela organização.