“Não está em cima da mesa qualquer coligação para as europeias” – Montenegro

O presidente do PSD, Luís Montenegro, disse hoje não estar “em cima da mesa”, neste momento, qualquer coligação pré-eleitoral para as europeias do próximo ano, reafirmando que o seu partido concorrerá com listas próprias e “um programa forte”.

© Facebook/PSD

“Para as eleições europeias não está em cima da mesa nenhuma coligação pré-eleitoral. Nós estamos empenhados em apresentar a nossa candidatura, com uma lista forte e com um programa forte”, afirmou em declarações aos jornalistas.

Montenegro falava em Paços de Ferreira, onde hoje terminou o conjunto de visitas que realizou a vários concelhos do distrito do Porto, no âmbito da iniciativa “Sentir Portugal”.

O presidente do PSD comentava a declaração que fez na sexta-feira à noite, em Amarante, uma autarquia liderada por uma coligação PSD/CDS desde 2013, quando, no seu discurso, se dirigiu a dirigentes democratas-cristãos presentes, sinalizando que aquele partido é o “parceiro preferencial” para coligações.

“O que significa [essa declaração] é uma coisa que nós assumimos: nós governamos muitas câmaras municipais, muitas juntas de freguesia e dois governos regionais com o CDS, portanto é uma questão de respeito pelo nosso parceiro preferencial, porque é com eles que nós temos hoje responsabilidades de governação ao longo de todo o nosso território do ponto de vista municipal e do ponto de vista regional”, afirmou hoje.

O líder social-democrata recordou, ainda, que o PSD, desde o 25 de Abril, já esteve “em três períodos de governação associado ao CDS, com a Aliança Democrática, de Francisco Sá Caneiro e Francisco Pinto Balsemão, depois com Durão Barroso e depois, também, com Pedro Passos Coelho”.

Últimas de Política Nacional

A conferência de líderes marcou hoje para 19 de dezembro as eleições dos cinco membros do Conselho de Estado, três juízes do Tribunal Constitucional e do Provedor de Justiça, sendo as candidaturas apresentadas até 12 de dezembro.
O grupo parlamentar do CHEGA/Açores enviou hoje um requerimento à Assembleia Legislativa Regional a pedir esclarecimentos ao Governo dos Açores na sequência da anunciada saída da Ryanair da região.
A Comissão de Assuntos Constitucionais chumbou a iniciativa do CHEGA para impedir financiamento público a mesquitas, classificando-a de inconstitucional. Ventura reagiu e avisa que Portugal “está a fechar os olhos ao radicalismo islâmico até ser tarde demais”.
O ex-presidente da Câmara de Vila Real Rui Santos está acusado pelo Ministério Público (MP) de prevaricação, num processo que envolve mais cinco arguidos e outros crimes como participação económica em negócio e falsas declarações.
André Ventura disparou contra PS e Governo, acusando-os de manter um Orçamento “incompetente” que continua a “sacar impostos” aos portugueses. O líder do CHEGA promete acabar com portagens, subir pensões e travar financiamentos que considera “absurdos”.
O Parlamento começa esta quinta-feira a debater e votar o Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) na especialidade, numa maratona que se prolonga por cinco dias e culmina com a votação final global a 27 de novembro.
O presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que a União Geral de Trabalhadores (UGT) está a ser "fortemente manipulada pelo PS" no âmbito das alterações à lei laboral propostas pelo Governo PSD/CDS-PP.
Uma nova sondagem da Aximage para o Folha Nacional confirma a reviravolta política que muitos antecipavam: André Ventura salta para a liderança das presidenciais e ultrapassa Gouveia e Melo.
A Assembleia Municipal de Oeiras rejeitou o voto de pesar apresentado pelo CHEGA pela morte do agente da Polícia Municipal Hugo Machado, de 34 anos, com o INOV, liderado por Isaltino Morais, a votar contra e todos os restantes partidos a abster-se.
O candidato presidencial e presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que, se a greve geral de 11 de dezembro, convocada pela CGTP e pela UGT, avançar, é “culpa” da forma “atabalhoada” com que o Governo tratou a questão.