“Não está em cima da mesa qualquer coligação para as europeias” – Montenegro

O presidente do PSD, Luís Montenegro, disse hoje não estar “em cima da mesa”, neste momento, qualquer coligação pré-eleitoral para as europeias do próximo ano, reafirmando que o seu partido concorrerá com listas próprias e “um programa forte”.

© Facebook/PSD

“Para as eleições europeias não está em cima da mesa nenhuma coligação pré-eleitoral. Nós estamos empenhados em apresentar a nossa candidatura, com uma lista forte e com um programa forte”, afirmou em declarações aos jornalistas.

Montenegro falava em Paços de Ferreira, onde hoje terminou o conjunto de visitas que realizou a vários concelhos do distrito do Porto, no âmbito da iniciativa “Sentir Portugal”.

O presidente do PSD comentava a declaração que fez na sexta-feira à noite, em Amarante, uma autarquia liderada por uma coligação PSD/CDS desde 2013, quando, no seu discurso, se dirigiu a dirigentes democratas-cristãos presentes, sinalizando que aquele partido é o “parceiro preferencial” para coligações.

“O que significa [essa declaração] é uma coisa que nós assumimos: nós governamos muitas câmaras municipais, muitas juntas de freguesia e dois governos regionais com o CDS, portanto é uma questão de respeito pelo nosso parceiro preferencial, porque é com eles que nós temos hoje responsabilidades de governação ao longo de todo o nosso território do ponto de vista municipal e do ponto de vista regional”, afirmou hoje.

O líder social-democrata recordou, ainda, que o PSD, desde o 25 de Abril, já esteve “em três períodos de governação associado ao CDS, com a Aliança Democrática, de Francisco Sá Caneiro e Francisco Pinto Balsemão, depois com Durão Barroso e depois, também, com Pedro Passos Coelho”.

Últimas de Política Nacional

Cinco deputados sociais-democratas, liderados por Hugo Soares, viajaram até Pequim a convite direto do Partido Comunista Chinês. A deslocação não teve carácter parlamentar e escapou às regras de escrutínio da Assembleia da República.
Saiu do Executivo, passou pelo Parlamento e acaba agora a liderar uma empresa pública com um vencimento superior ao que tinha no Governo. Cristina Vaz Tomé foi escolhida para presidir à Metro de Lisboa e vai ganhar cerca de sete mil euros mensais, com despesas da casa pagas.
O Ministério Público (MP) pediu hoje penas entre os cinco e nove anos de prisão para os ex-presidentes da Câmara de Espinho, Miguel Reis (PS) e Pinto Moreira (PSD), por suspeitas de corrupção no processo Vórtex.
O presidente do CHEGA, André Ventura, anunciou hoje que o seu partido votará contra o novo pacote laboral no parlamento se o Governo não ceder em matérias como o despedimentos e alterações na área da parentalidade.
A mensagem gerou indignação, o caso abalou o ministério e levou a uma demissão, mas o inquérito interno concluiu que não houve infração disciplinar. Nataniel Araújo sai ilibado e continua como chefe de gabinete da Agricultura.
Os vereadores e deputados municipais do CHEGA têm rejeitado a criação da Comunidade Intermunicipal da Península de Setúbal.
Bruxelas paga, Lisboa faz campanha: Ângelo Pereira (PSD) e Ricardo Pais Oliveira (IL) estiveram no terreno eleitoral enquanto recebiam vencimentos do Parlamento Europeu, prática proibida pelas regras comunitárias.
A comissão parlamentar de inquérito (CPI) ao INEM decidiu hoje suspender os trabalhos durante o período de Natal e Ano Novo e na segunda semana de janeiro, devido às eleições presidenciais.
Num mês em que as presidenciais já se travavam mais nos ecrãs do que nas ruas, André Ventura esmagou a concorrência: foi o candidato que mais apareceu, mais falou e mais minutos ocupou nos principais noticiários nacionais.
O Ministério da Saúde voltou a entregar um contrato milionário sem concurso: 492 mil euros atribuídos diretamente ao ex-ministro social-democrata Rui Medeiros, aumentando a lista de adjudicações diretas que colocam a Saúde no centro da polémica.