Vários destes aeroportos comunicaram, cerca das 12:00 locais (11:00 em Lisboa), que tinham recebido ameaças de bomba ou tinham sido deixadas bagagens que exigiam intervenção das autoridades.
O aeroporto de Beauvais referiu, numa mensagem divulgada na rede social Facebook, ter sido “recebida uma ameaça anónima por vários aeroportos”.
Nos últimos dias, este tipo de situações multiplicou-se, tendo sido evacuados museus, estações de transporte e escolas.
Na terça-feira o Palácio de Versalhes foi evacuado, algo que já tinha sido feito no sábado, enquanto o Museu do Louvre em Paris também teve de ser esvaziado de visitantes e funcionários, assim como a Gare de Lyon, uma das maiores estações ferroviárias da capital francesa.
Na manhã de segunda-feira, a escola secundária Gambetta, em Arras, onde um professor foi esfaqueado e morto por um terrorista islâmico, também foi evacuada devido a outro alerta de bomba.
O Governo francês mobilizou 10.000 polícias e ativou o alerta máximo para ataque terrorista, o que significou que as forças policiais receberam o apoio de 7.000 soldados da operação ‘Sentinelle’, uma medida lançada em 2015 pelo então Presidente François Hollande, devido à vaga de atentados ‘jihadistas’ que atingiu o país nesse ano (Bataclan e Charlie Hebdo).
Desde 2012, os atentados terroristas associados ao extremismo islâmico em França mataram 272 pessoas e feriram 1.200, nomeadamente 2015 e 2016.