“A apreciação global revela que, dos 86 investimentos/medidas/submedidas analisados, são apreciados com ‘alinhados com o planeamento’ (31,4%), ‘necessário acompanhamento’ (45,3%), ‘preocupante” (19,8%)’ e ‘crítico” (3,5%)’, pode ler-se no documento distribuído à imprensa.
O presidente da CNA, Pedro Dominguinhos, em conferência de imprensa, detalhou que três das medidas consideradas como críticas, uma mantém-se do relatório passado e as outras duas são novas.
“São 22 investimentos ou medidas que, na nossa apreciação, pioraram a classificação, oito que melhoraram e 43 que se mantiveram inalterados”, apontou.
Pedro Dominguinhos explicou que as diferenças detetadas face ao último relatório resultam, sobretudo, de desde janeiro até outubro a CNA ter percebido “no terreno o andamento real dos projetos”.
“Por outro lado, até final de 2022, na maior parte dos casos, estávamos a falar de lançamento de candidaturas, de procedimentos. Havia menos obra, havia menos execução física no terreno. Uma maior presença no terreno permitiu-nos também uma maior recolha de informação, que nos permitiu olhar com maior atenção e densificação para esses mesmos investimentos”, assinalou.