OCDE prevê redução da inflação em Portugal para 3,3% em 2024 e 2,4% em 2025

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) mantém as previsões de redução da inflação em Portugal para 3,3% em 2024, apontando agora também uma queda para 2,4% em 2025.

© D.R.

Segundo o relatório de atualização das perspetivas económicas, hoje publicado, a organização disse que à medida que os preços da energia e dos alimentos abrandam, assim como a procura de mão-de-obra, a inflação descerá de 5,5% este ano (5,7% na última atualização) para 3,3% em 2024 e 2,4% em 2025, perto da meta de 2% que o Banco Central Europeu quer atingir.

As previsões do Fundo Monetário Internacional apontam, por sua vez, uma redução da taxa de inflação para 5,3% em 2023 e para 3,4% em 2024.

Já o Banco de Portugal (BdP) reviu em ligeira alta a inflação para este ano e o próximo para 5,4% e 3,6%, sobretudo devido aos preços da energia, mas espera que a taxa continue a reduzir-se.

“A eliminação progressiva dos apoios à energia e à inflação e o elevado crescimento nominal do PIB [Produto Interno Bruto] contribuirão para manter os excedentes orçamentais e reduzir a dívida pública para cerca de 98% do PIB em 2025 (definição de Maastricht)”, destacou a OCDE, no relatório.

“O crescimento do emprego ou dos salários superior ao previsto apoiaria o consumo, mas também alimentaria a inflação”, alertou, sendo que “em contrapartida, as despesas do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] poderão ser implementadas mais lentamente do que o projetado, o que implicaria um crescimento e uma inflação mais baixos”, segundo a organização.

Últimas de Economia

O prémio salarial atribuído aos jovens trabalhadores como forma de devolução das propinas, relativo aos pedidos apresentados no ano de 2024, vão ser pagos no final da segunda semana de setembro, divulgou ontem a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).
O caderno de encargos do concurso público menciona por 17 vezes a estação de Santo Ovídio e tem um programa preliminar para a edificação da estação subterrânea, bem como um apêndice com o mapa da sua localização, num terreno descampado em frente à atual estação de metro de D. João II.
A dívida pública na ótica de Maastricht, a que conta para Bruxelas, aumentou 1.000 milhões de euros em julho, no oitavo aumento consecutivo, para 288.000 milhões de euros, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), juntamente com os Vinhos Verdes, do Douro e do Porto, vai intensificar, durante as vindimas nestas regiões, o controlo à autenticidade e qualidade das uvas, foi hoje anunciado.
A Enxabarda, no Fundão, ganhou nova vida há mais de 20 anos, quando começou a converter mato em pomares de cerejeiras. Com a passagem do fogo, as dezenas de hectares de cerejal ardido tornam o futuro mais difícil.
Uma primavera "bastante chuvosa" e um verão com "vagas de calor" provocaram quebras de "20%" na produção de maçã, em Carrazeda de Ansiães, adiantou à Lusa a Associação de Fruticultores e Viticultores do Planalto de Ansiães.
O Douro deu o arranque à "festa" das vindimas e por toda a região a paisagem pinta-se de gente que culmina um ano de trabalho "mais tranquilo" na vinha e em que se perspetiva um aumento de produção.
O Alentejo está "estupefacto" e "em choque" com a medida aprovada pelo Governo para atribuir aos viticultores do Douro 50 cêntimos por quilo de uva entregue para destilação, afirmou hoje o presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana.
O Tribunal Judicial da Cidade de Maputo (TJCM) decidiu levar a julgamento o banco BCI, subsidiário em Moçambique do grupo português Caixa Geral de Depósitos (CGD), num processo por burla agravada contra um empresário moçambicano.
Em 2024, 5,1% dos portugueses em risco de pobreza não tinham acesso a uma refeição que contivesse carne, peixe ou um equivalente vegetariano, a cada dois dias.