PR diz que proteger direitos humanos é “necessidade atual e até mais crítica” no presente

O Presidente da República afirmou hoje que proteger os direitos humanos, no seu Dia Internacional, “mantém-se uma necessidade atual, e até mais crítica no momento presente” do que em outros períodos da história.

© Folha Nacional

Marcelo Rebelo de Sousa assinalou o Dia Internacional dos Direitos Humanos, que hoje se celebra, com uma mensagem na página da Presidência da República, na qual se associa ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.

“Neste dia, o Presidente da República, associando-se ao secretário-geral das Nações Unidas, sublinha que os direitos humanos são a solução para muitos dos problemas do mundo, alertando para os múltiplos disfarces com que podem ser violados: as guerras, a violência de género, a emergência climática, a erosão de confiança no multilateralismo”, refere.

Na mensagem, o chefe de Estado destaca que, este ano, a data marca também a celebração dos 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

“Os 30 artigos da Declaração transcendem valores, culturas e fronteiras, sistematizando um conjunto de direitos universais, indivisíveis e inalienáveis, reconhecendo a igual dignidade e valor de cada pessoa”, sublinhou.

Ou seja, “há 75 anos e pela primeira vez na história, a comunidade internacional concordou com um conjunto de valores e reconheceu que os direitos são inerentes a todos os seres humanos e não concedidos, ou retirados, por um determinado Estado”.

“A celebração desta marca histórica evidencia não só a longevidade deste compromisso, mas também a sua importância. Proteger os direitos humanos mantém-se uma necessidade atual, e até mais crítica no momento presente do que, porventura, noutros períodos na nossa história comum”, refere.

O Presidente da República apela para que esta celebração dos 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos seja feita “com consciência” e que “o seu compromisso conte no dia-a-dia” de todos.

O Dia dos Direitos Humanos é celebrado, anualmente, no dia 10 de dezembro, em virtude da adoção pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948.

Últimas de Política Nacional

O candidato presidencial André Ventura reagiu com indignação às queixas apresentadas na Comissão Nacional de Eleições (CNE), considerando que está a ser alvo de uma tentativa de silenciamento e perseguição política.
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, revelou esta sexta-feira no Parlamento que 154 bebés nasceram fora de unidades hospitalares em 2025, até ao momento.
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, esteve esta sexta-feira no Parlamento para defender a proposta de Orçamento do Estado para 2026 na área da Saúde, mas acabou por enfrentar momentos tensos, sobretudo com o CHEGA a exigir responsabilidades políticas pelo caso trágico da morte de uma grávida no Hospital Amadora-Sintra.
O Governo vai cortar mais de 200 milhões em despesa com medicamentos e material de consumo clínico, segundo a nota explicativa do Orçamento do Estado para 2026, que prevê uma redução de 136 milhões nos bens e serviços.
O ministro da Presidência comprou à empresa do cunhado um imóvel em Lisboa pelo mesmo preço de 2018. O governante defende que “não houve qualquer preço de favor”.
André Ventura reforça a sua posição na corrida a Belém. Com 15,8% das intenções de voto, o líder do CHEGA ultrapassa Gouveia e Melo e aproxima-se do candidato apoiado pelo PSD, mostrando uma trajectória ascendente rumo a 2026.
'Outdoor' "Isto não é o Bangladesh" vandalizado apenas 24 horas após o decreto presidencial que marca as eleições para 18 de janeiro de 2026.
Nelson Cunha, candidato do CHEGA, venceu as eleições para a Câmara Municipal do Entroncamento a 12 de outubro de 2025, com 37,34% dos votos. Esta vitória representa uma mudança histórica no concelho, tradicionalmente dominado pelo PS e PSD, sendo a primeira vez que o CHEGA conquista a presidência da câmara. O seu lema de campanha, “Juntos pelo Entroncamento”, refletiu o apelo à união e à renovação no município. Na noite da vitória, recebeu o apoio e a visita do presidente do partido, André Ventura. Agora, Nelson Cunha compromete-se a focar-se em prioridades como a segurança, o desenvolvimento local e a
O PSD enfrenta uma nova tempestade política: Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional da Madeira e dirigente do PSD-Madeira, está sob investigação por alegado financiamento ilegal do partido.
O CHEGA conseguiu o apoio do PSD para alterar a Lei da Nacionalidade e permitir que quem engane o Estado ou cometa crimes graves perca o direito de ser português. “Não podemos continuar a premiar criminosos com o privilégio da nacionalidade”, afirmou Ventura, garantindo que “Portugal voltou a ter voz e coragem”.