Kiev fala de efeitos devastadores se a União Europeia afastar adesão

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kouleba, alertou hoje para o que considerou serem "consequências devastadoras" se a União Europeia não chegar a um consenso sobre a abertura de negociações de adesão do país.

© Facebook de Dmytro Kuleba

“Não consigo imaginar, nem sequer quero pensar em falar das consequências devastadoras que ocorreriam se o Conselho Europeu (a 27) não tomasse uma decisão, não só para a Ucrânia mas também para o alargamento da União Europeia”, disse Dmytro Kouleba em Bruxelas.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia “vão reunir-se numa semana crucial para a Europa”, disse o chefe da diplomacia Letónia, Krisjanis Karins, referindo-se à cimeira europeia prevista para o final da semana e que é aguardada com grande expectativa pela Ucrânia.

Os 27 Estados membros devem decidir se continuam a dar apoio militar e financeiro à Ucrânia e se iniciam ou não negociações de adesão do país invadido pela Rússia.

Sobre estas duas questões, o governo da Hungria liderado por Viktor Orbán ameaçou bloquear o processo, argumentando que a União Europeia deveria primeiro promover um “debate estratégico” sobre o futuro das relações com a Ucrânia.

“Temos de tomar decisões estratégicas e empenharmo-nos na vitória da Ucrânia. Se não o fizermos, o preço será elevado”, declarou hoje o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Lituânia, Gabrielius Landsbergis.

Questionado sobre a posição da Hungria, o aliado mais próximo de Moscovo na União Europeia, o ministro lituano, cujo país já fez parte da União Soviética, descreveu-a como antieuropeia.

“A única forma de ler a posição húngara, e não apenas em relação à Ucrânia, é que é contra a Europa e tudo o que a Europa representa”, acusou.

Últimas do Mundo

Mais de 40% do território espanhol está num processo de degradação devido à atividade humana que pode conduzir a desertificação, segundo o primeiro "Atlas da Desertificação em Espanha", elaborado por cientistas de diversas universidades e publicado recentemente.
O número de vítimas das inundações e deslizamentos de terra que atingiram a Indonésia subiu para 1.003 mortos e 218 desaparecidos, anunciou hoje a Agência Nacional de Gestão de Catástrofes.
Perante o colapso do sistema de asilo, o Governo britânico avançou com um método relâmpago: milhares de pedidos estão a ser aprovados sem entrevistas, apenas com base num questionário escrito. A oposição acusa Londres de “escancarar as portas” à imigração.
A cidade alemã de Salzgitter vai obrigar requerentes de asilo aptos para trabalhar a aceitar tarefas comunitárias, sob pena de cortes nas prestações sociais.
O homem que enganou Espanha, desviou dinheiro público e fugiu à Justiça acabou capturado em Olhão. Natalio Grueso, condenado por um esquema milionário de peculato e falsificação, vivia discretamente no Algarve desde que desapareceu em 2023.
O voo MH370 desapareceu a 8 de março de 2014 quando voava de Kuala Lumpur para Pequim com 239 pessoas a bordo, incluindo 227 passageiros - a maioria dos quais chineses - e 12 membros da tripulação.
A Comissão Europeia abriu hoje uma investigação à gigante tecnológica Google por suspeitar de violação da lei da União Europeia (UE), que proíbe abuso de posição dominante, ao impor "condições injustas" nos conteúdos de inteligência artificial (IA).
A tecnológica Meta anunciou a aquisição da empresa norte-americana Limitless, criadora de um pendente conectado, capaz de gravar e resumir conversas com recurso à inteligência artificial (IA).
Ministério Público holandês está a pedir penas que podem chegar aos 25 anos de prisão para um pai e dois filhos acusados de assassinarem Ryan Al Najjar, uma jovem síria de 18 anos que, segundo a acusação, foi morta por se recusar a seguir as regras tradicionais impostas pela própria família.
Cada vez mais portugueses procuram a Arábia Saudita, onde a comunidade ainda é pequena, mas que está a crescer cerca de 25% todos os anos, disse à Lusa o embaixador português em Riade.