Pré-avisos de greve disparam no Estado e no privado até novembro

Os pré-avisos de greve na administração pública aumentaram em 174% entre janeiro e novembro de 2023 face ao período homólogo, para 811, e os comunicados ao Ministério do Trabalho subiram 48%, totalizando 1.279, segundo dados oficiais.

©FENPROF

 

De acordo com os dados da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), até novembro de 2023 foram comunicados 811 pré-avisos de greve na função pública, que compara com um total de 296 em igual período do ano anterior.

A grande maioria das greves registou-se no setor da educação, com 620 pré-avisos entregues, correspondente a cerca de 75% do total de paralisações, seguindo-se a saúde (57), a justiça (52) e a administração local (37).

Já os dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT) mostram que foram comunicados nos setores privado e empresarial do Estado um total de 1.279 pré-avisos de greve entre janeiro e novembro de 2023, um aumento em 48% face ao período homólogo.

Tendo em conta os dados da DGERT, a maioria dos pré-avisos de greve verificaram-se no setor privado (762), enquanto no setor empresarial do Estado foram entregues 517 pré-avisos.

Segundo a DGERT, houve 179 processos de serviços mínimos entre janeiro e novembro de 2023.

Tendo em conta as reivindicações apresentadas pela maioria das estruturas sindicais, a subida dos salários para fazer face ao aumento do custo de vida terá sido um dos principais motivos dos protestos.

No caso da administração pública, destacou-se o setor da educação, nomeadamente as greves dos professores para exigirem a contagem do tempo de serviço que foi congelado durante a ‘troika’ – seis anos, seis meses e 23 dias.

Últimas de Economia

A produção de seguro direto foi de 4.200 milhões de euros no primeiro trimestre, mais 18,4% do que no mesmo período de 2024, disse hoje o regulador dos seguros.
As certidões de não dívida que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) começou a emitir este mês têm um novo prazo de validade, de quatro meses.
A Agência Internacional da Energia reviu em baixa ligeira as previsões de crescimento da procura de petróleo em 2025, para o que será o menor aumento desde 2009, com exceção do ano excecional da covid em 2020, foi hoje anunciado.
A produção de energia renovável pela EDP Renováveis (EDPR) aumentou 12% no primeiro semestre, comparando com o mesmo período de 2024, anunciou hoje a empresa.
A taxa de inflação homóloga em junho foi de 2,4%, mais 0,1 pontos percentuais que em maio, confirmou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Cerca de 62% da dívida que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) já não consegue reaver foi gerada pelo grupo de 21.500 grandes devedores, revelam dados do Ministério das Finanças.
O Conselho da União Europeia (UE) aprovou hoje o acordo de pescas com o Canadá que duplica para 495 toneladas a quota de bacalhau de Portugal numa divisão da NAFO, reaberta em 2024 após 32 anos de encerramento.
Os ministros das Finanças da União Europeia (UE) devem hoje dar aval a que Portugal invista mais em defesa sem correr o risco de ter procedimento por défice excessivo, aprovando a ativação da cláusula de escape nacional.
A Euribor desceu hoje em todos os prazos em relação a sexta-feira, e a seis meses recuou para um novo mínimo desde 13 de outubro de 2022.
O Presidente dos Estados Unidos Donald Trump ameaçou impor uma tarifa adicional de 10% a qualquer país que se alinhe com as políticas do bloco BRICS, que descreveu como sendo contra Washington.