As Forças de Segurança, nomeadamente a PSP, a GNR e os Guardas Prisionais têm estado num protesto espontâneo, devido ao acumulado de injustiças e falta de condições de trabalho de que têm sido alvo, quer por parte dos governos de António Costa, quer por parte do PSD que se tem mantido calado perante tais factos indesmentíveis.
É do conhecimento geral, o zelo e o sentido de responsabilidade com que estes profissionais têm desempenhado as suas funções, quaisquer que sejam as condições – ou a falta destas – de trabalho de que são alvo.
Por essa razão, seria da mais elementar injustiça considerar à partida que não têm razão nesta medida absolutamente desesperada que tomaram.
A “última gota” que fez transbordar “tão grande copo” foi o suplemento atribuído à Polícia Judiciária, que aumentou os seus rendimentos mensais em mais de €700 deixando de fora as restantes Forças.
Algo contra este aumento na PJ?
Claro que não!
Mas tudo contra, isso sim, terem sido deixadas para trás, num acto discriminatório, a PSP, a GNR e o corpo de Guardas Prisionais, que tanto dão à Pátria por tão pouco.
Muitas têm sido as propostas, por exemplo do CHEGA, para apoiar e dignificar as nossas Forças de Segurança que são liminarmente reprovadas por todos os partidos políticos, como é o caso, a título de exemplo, da classificação de “profissão de desgaste rápido”, com o enorme impacto que teria na vida dos agentes e militares e cuja justificação é indesmentível.
De notar ainda que nenhum partido político, excepção feita ao CHEGA, teve a coragem e a frontalidade de apoiar frontalmente estas Forças de Segurança vitais ao país e à democracia que tudo dão de si para garantir a ordem pública, tantas vezes em situações da maior adversidade possível.
Por essa ordem de razões, entendeu o Folha Nacional dedicar nesta edição um espaço considerável ao que se tem vindo a assistir na última semana.
Por isto, e por sermos o seu jornal sem a habitual censura situacionista!