Hamas acusa Biden de “ilusão” com defesa de um Estado palestiniano

O movimento islamita Hamas rejeitou hoje os comentários do Presidente dos EUA, Joe Biden, sobre a possibilidade da criação de um Estado palestiniano, descrevendo-os como uma "ilusão" que "não engana" os palestinianos.

© Facebook / President biden

 

“A ilusão de que Biden está a pregar a favor de um Estado da Palestina (…) não engana o nosso povo”, reagiu Izzat al-Richiq, membro do gabinete político do grupo islamita, citado pela agência France Presse.

Na sexta-feira, o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, afirmou que Joe Biden “continua a acreditar na perspetiva e na possibilidade” de um Estado palestiniano, mas “reconhece que será necessário muito trabalho para lá chegar”.

Principal aliado e apoiante de Israel, os Estados Unidos apelaram para o país limitar o número de vítimas civis e reiteraram o seu apoio à criação de um Estado palestiniano, rejeitado pelo Governo do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

“[O Presidente americano] é um parceiro de pleno direito na guerra genocida e o nosso povo não espera nada de bom dele”, acrescentou o responsável do Hamas, criticando “aqueles que se consideram os porta-vozes oficiais do povo palestiniano e que querem decidir pelo povo palestiniano que tipo de país lhes convém”.

A guerra entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque do movimento islamita palestiniano em solo israelita, em 07 de outubro, que causou a morte de cerca de 1.140 pessoas, na sua maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelitas. Cerca de 250 pessoas foram raptadas e levadas para Gaza.

Em represália ao ataque, Israel prometeu “aniquilar” o Hamas e está a bombardear a Faixa de Gaza e a levar a cabo operações na região. De acordo com um novo relatório do Ministério da Saúde do Hamas, divulgado no sábado, 24.927 pessoas (na sua grande maioria mulheres, crianças e adolescentes) foram mortas e 62.108 ficaram feridas nas operações israelitas.

Últimas do Mundo

A ação, hoje anunciada pela Europol, decorreu na quinta-feira, no âmbito do Dia da Referenciação, e abrangeu Portugal, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Luxemburgo, Holanda, Espanha e Reino Unido.
Os Estados Unidos anunciaram hoje a chegada ao mar das Caraíbas do seu porta-aviões USS Gerald Ford, oficialmente no âmbito de operações de combate ao narcotráfico, mas que ocorre em plena escalada das tensões com a Venezuela.
Milhares de filipinos reuniram-se hoje em Manila para iniciar uma manifestação de três dias anticorrupção, enquanto a Justiça investiga um alegado desvio de milhões de dólares destinados a infraestruturas inexistentes ou defeituosas para responder a desastres.
Várias pessoas morreram hoje no centro da capital sueca, Estocolmo, atropeladas por um autocarro num incidente que provocou também vários feridos, afirmou a polícia sueca em comunicado.
A liberdade na Internet em Angola e no Brasil continuou sob pressão devido a restrições legais, à repressão à liberdade de expressão e a campanhas para manipular narrativas políticas, segundo um estudo publicado hoje.
Os Estados Unidos adiaram hoje, pela segunda vez, o lançamento de dois satélites que vão estudar a interação entre o vento solar e o campo magnético de Marte, proporcionando informação crucial para futuras viagens tripuladas ao planeta.
Após os ataques em Magdeburgo e Berlim, os icónicos mercados de Natal alemães estão sob alerta máximo. O governo impôs medidas antiterrorismo rigorosas e custos milionários, deixando cidades e organizadores em colapso financeiro.
Um relatório do Ministério do Interior alemão revela que suspeitos sírios estão associados a mais de 135 mil crimes em menos de uma década. A AfD aponta o dedo ao governo de Olaf Scholz e exige deportações imediatas.
O aumento da temperatura global vai ultrapassar o objetivo de 1,5 graus centígrados no máximo numa década em todos os cenários contemplados pela Agência Internacional de Energia (AIE), relatório anual de perspetivas energéticas globais, hoje publicado.
A Ryanair deve abster-se de impedir o embarque de passageiros, com reserva confirmada, que não sejam portadores do cartão digital, bem como de impor taxas pela utilização do cartão físico, determinou a ANAC - Autoridade Nacional de Aviação Civil.