Açores. CHEGA convicto que vai eleger um deputado por São Jorge

O líder do CHEGA/Açores está convicto de que vai ter uma "surpresa muito agradável" no dia 04 de fevereiro, elegendo um deputado por São Jorge, face à recetividade que diz ter encontrado hoje na ilha.

© Folha Nacional

“Eu penso que nos vai correr bem, as pessoas estão a aderir bastante bem ao nosso projeto. Temos recebido na rua um ‘feedback’ fantástico”, afirmou José Pacheco, à Lusa, via telefone.

Após as ações de rua que desenvolveu no Topo e na Calheta, na ilha de São Jorge, o candidato salvaguardou que “no dia 04 de fevereiro haverá uma “surpresa muito agradável” que será a eleição de um deputado por aquele círculo eleitoral.

Além dos temas que considera transversais a todas as ilhas, como a habitação ou as dependências, que “preocupam muitas famílias e pais”, José Pacheco manifestou-se preocupado com as acessibilidades de São Jorge, bem como com a economia local, particularmente com o queijo da ilha.

Pacheco considera que o queijo de São Jorge “poderia estar mais valorizado e ser vendido de uma forma mais eficaz, a um preço muito melhor” e a “agradar não só à indústria como também aos lavradores, que receberiam muito mais pelo seu produto”.

O líder do CHEGA/Açores defende, no capítulo das acessibilidades, que, mais do que abrir uma estrada nova na ilha de São Jorge, deve-se “melhorar o que se tem”, recuperando o piso e alargando curvas, o que “é mais barato e serve as populações”.

José Pacheco quer ver ainda introduzidas melhorias no transporte aéreo e marítimo com a ilha, para que São Jorge, “e nenhuma ilha dos Açores, fique afastada das restantes e dos grandes centros, como o continente”.

Referindo-se aos contactos que manteve hoje com as pessoas na rua, o candidato disse ter ouvido queixas de que “as encomendas levam demasiado tempo” a chegar à ilha.

No porto da Calheta, o líder do CHEGA/Açores foi encontrar a sapata da grua “já com alguma degradação”, situação que diz ter denunciado “há uns meses atrás, mas ninguém fez caso”.

“Isso sim, é o dia-a-dia das pessoas. Aquela grua faz falta a quem a utiliza: aos pescadores, aos operadores marítimo-turísticos”, afirmou o candidato.

O Presidente da República dissolveu o parlamento açoriano e marcou eleições antecipadas após o chumbo do Orçamento para este ano.

Onze candidaturas concorrem às legislativas regionais: PSD/CDS-PP/PPM (coligação que governa a região atualmente), ADN, CDU (PCP/PEV), PAN, Alternativa 21 (MPT/Aliança), IL, CHEGA, BE, PS, JPP e Livre.

Em 2020, o PS venceu, mas perdeu a maioria absoluta, surgindo a coligação pós-eleitoral de direita, suportada por uma maioria de 29 deputados após assinar acordos de incidência parlamentar com o CHEGA e a IL (que o rompeu em 2023). PS, BE e PAN tiveram, no total, 28 mandatos.

Últimas de Política Nacional

André Ventura surge destacado num inquérito online realizado pela Intrapolls, uma página dedicada à recolha e análise de inquéritos políticos, no contexto das eleições presidenciais marcadas para 18 de janeiro.
Casas de moradores na Amadora foram indicadas, à sua revelia, como residências de imigrantes, uma fraude testemunhada por pessoas pagas para mentir, existindo casos de habitações certificadas como morada de largas dezenas de pessoas.
André Ventura reagiu esta sexta-feira à polémica que envolve várias escolas do país que optaram por retirar elementos natalícios das fotografias escolares, decisão que tem gerado forte contestação entre pais e encarregados de educação.
Os doentes internados e os presos podem inscrever-se para voto antecipado nas eleições presidenciais de 18 de janeiro a partir de segunda-feira, e o voto antecipado em mobilidade pode ser requerido a partir de 04 de janeiro.
O líder do CHEGA acusou hoje o Governo de incompetência na gestão da saúde e considerou que os utentes não podem ser sujeitos a esperar 18 horas numa urgência, e o primeiro-ministro reconheceu constrangimentos e antecipou que poderão repetir-se.
A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMMT) decidiu abrir os cofres e fechar a transparência.
André Ventura reafirmou que pretende usar a Presidência da República como ponto de partida para uma mudança profunda no país.
As escutas da Operação Influencer abalaram o PS, expondo alegadas pressões, favores e redes internas de ‘cunhas’ que colocam Carneiro no centro da polémica e voltam a arrastar Costa para a controvérsia.
O Governo carrega no ISP e trava a fundo na queda que estava prevista no preço dos combustíveis. A promessa estala, a confiança vacila e Montenegro enfrenta a primeira fissura séria na sua credibilidade fiscal.
Catarina Martins voltou a dirigir insultos contundentes a André Ventura, acusando-o de ser “um bully político” que se comporta “como se estivesse no recreio da escola”.