“O antissemitismo e o Hamas são as novas SS, a nova Gestapo, porque conduziram uma caça científica aos judeus”, afirmou Tajani, referindo-se aos ataques de 07 de outubro e rapto de vários israelitas, que desencadearam uma violenta resposta das autoridades israelitas e a invasão de Gaza.
Antigo presidente do Parlamento Europeu e atual responsável pela diplomacia italiana de um governo que inclui a direita radical, Antonio Tajani distinguiu, no entanto, o movimento terrorista e a população de Gaza.
“Temos de garantir que os direitos da população civil palestiniana são respeitados, há demasiadas vítimas”, acrescentou.
Os civis de Gaza “não são militantes do Hamas e eu disse-o a Israel”, acrescentou, no dia em que se celebra o Dia Internacional das Vítimas do Holocausto.
O Hamas matou 1200 pessoas no sul de Israel e fez 250 reféns no inesperado dia 07 de outubro, muitos dos quais ainda se encontram detidos em Gaza.
Em resposta, Telavive lançou uma campanha militar para eliminar o grupo militante islâmico do enclave palestiniano.
Até à data, o Ministério da Saúde, dirigido pelo Hamas na Gaza densamente povoada, afirma que mais de 26 mil pessoas, muitas das quais crianças, foram mortas.