Von der Leyen elogia em Kiev resistência após dois anos de guerra

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, elogiou hoje a “extraordinária resistência do povo ucraniano”, após a sua chegada a Kiev, dois anos depois do início da invasão russa da Ucrânia.

© Facebook/comissão europeia

 

“Em Kiev, para marcar o aniversário do segundo ano da guerra da Rússia contra a Ucrânia. E para celebrar a extraordinária resistência do povo ucraniano”, disse Von der Leyen nas redes sociais.

“Mais do que nunca, apoiamos firmemente a Ucrânia. Financeiramente, economicamente, militarmente e moralmente. Até que o país seja finalmente livre”, garantiu a líder europeia.

Aos jornalistas, Von der Leyen destacou que a UE aprovou em 01 de Fevereiro um apoio de 50 mil milhões de euros à Ucrânia.

“Também é muito importante expressar o nosso apoio moral” ao país, acrescentou.

A viagem é “uma oportunidade para discutir todos os aspetos do nosso apoio europeu à Ucrânia”, acrescentou Von der Leyen, que deverá reunir-se com o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

Na sétima viagem à capital da Ucrânia desde o início da guerra, Von der Leyen foi acompanhada pelo primeiro-ministro da Bélgica, Alexander De Croo, país que preside atualmente ao Conselho da UE.

A primeira-ministra de Itália, Giorgia Meloni, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, também viajaram para Kiev no mesmo comboio noturno.

“A situação no campo de batalha não é boa, mas isso não significa que devamos desistir”, afirmou De Croo na véspera, na cidade polaca de Varsóvia.

O chefe do Governo belga considerou “essencial” que o apoio militar dos países da UE “continue a ser elevado”.

Volodymyr Zelensky pediu na sexta-feira aos aliados ocidentais que entreguem rapidamente novos sistemas de defesa aérea e aviões de caça e disse que os atrasos nas entregas de armas contribuíram para o fracasso da contraofensiva de Kiev no verão de 2023.

Também na sexta-feira, a UE chegou a acordo sobre o 13.º pacote de sanções contra a Rússia por causa da invasão da Ucrânia, que impõe restrições a mais 106 pessoas e 88 organizações, particularmente da área da defesa.

Na quarta-feira, Von der Leyen disse que a Comissão Europeia vai apresentar, “no início do verão” e mais tarde do que esperado, uma proposta sobre o quadro de negociações para adesão da Ucrânia à UE, o que só deverá acontecer depois das eleições europeias.

Em meados de dezembro passado, o Conselho Europeu decidiu abrir as negociações formais de adesão à UE com a Ucrânia e a Moldova, com o presidente da instituição, Charles Michel, a falar num “sinal claro de esperança” para estes países.

A Ucrânia e a Moldova têm estatuto de países candidatos à UE desde meados de 2022.

Últimas de Política Internacional

O coordenador nacional do Comité de Direitos Humanos do partido da oposição Vente Venezuela (VV), Orlando Moreno, exigiu a "libertação imediata" de Luis Palocz, ativista político detido há mais de cinco meses.
O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Saar, agradeceu ao presidente norte-americano e ao seu Governo o veto único a uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que permitia a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
Um tribunal russo condenou hoje um jovem com paralisia cerebral a 12 anos de prisão por alta traição por ter enviado 3.000 rublos (cerca de 33 euros) a um ucraniano, noticiou a plataforma independente Mediazona.
O ministro da Justiça francês lamentou hoje que as penas impostas a alguns dos detidos pelos graves distúrbios em Paris após a conquista do PSG da Liga dos Campeões "já não sejam proporcionais à violência” que o país vive.
A polícia húngara anunciou esta terça-feira (3 de junho) que proibiu a organização da “Marcha do Orgulho”, prevista para 28 de junho, na sequência da polémica lei que proíbe as manifestações LGBT+ com o argumento da proteção dos menores.
O parlamento da Polónia vai votar uma moção de confiança ao Governo no dia 11 de junho, após a vitória do candidato nacionalista da oposição, Karol Nawrocki, nas eleições presidenciais, anunciou hoje o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk.
O primeiro-ministro dos Países Baixos, Dick Schoof, anunciou esta terça-feira a queda de todo o Governo, após a demissão dos cinco ministros ligados ao partido PVV, de Geert Wilders.
O líder do partido PVV dos Países Baixos, Geert Wilders, retirou hoje o partido da coligação governamental, devido a um desacordo sobre a imigração, abrindo caminho para eleições antecipadas.
O conservador Karol Nawrocki venceu a segunda volta das presidenciais de domingo na Polónia, com 50,89% dos votos, contra 49,11% do rival, o liberal Rafal Trzaskowski, após o escrutínio da totalidade dos votos, anunciou Comissão Eleitoral Nacional.
Os dois candidatos da segunda volta das eleições presidenciais na Polónia, hoje realizada, estão empatados, segundo uma sondagem à boca das urnas, que não permite antecipar um vencedor.