Presidente da República condena “abominável ataque terrorista” contra civis em Moscovo

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condenou hoje o ataque terrorista de sexta-feira em Moscovo, manifestando a sua consternação pelo “abominável ataque contra civis”, que provocou mais de cem mortos.

© Facebook da Presidência da República

 

Numa nota publicada na página da Internet da Presidência da República, lê-se que o chefe de Estado “manifestou o seu profundo pesar e consternação ao tomar conhecimento do abominável ataque terrorista contra civis no Crocus City Hall em Moscovo”.

“O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa condena veementemente este ato hediondo e apresenta as suas sentidas e profundas condolências aos familiares das vítimas mortais, desejando rápida recuperação às centenas de feridos”, refere a nota, em que se acrescenta que a “violência contra civis inocentes é intolerável e injustificável”.

Pelo menos 115 pessoas morreram no ataque de sexta-feira a uma sala de concertos nos arredores do Moscovo, reivindicado pelo Estado Islâmico (EI), anunciou hoje a Comissão de Investigação.

O ataque já foi condenado na rede social X pelo primeiro-ministro indigitado, o presidente do PSD Luís Montenegro, pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e pelo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos.

Segundo a agência AFP, que cita um comunicado da Comissão de Investigação, os investigadores acrescentam ter descoberto “outros corpos durante a remoção dos escombros”, elevando assim para 115 o total de mortos encontrados até ao momento enquanto se mantêm as operações de busca e resgate.

Num balanço anterior, as autoridades tinham avançado com um total de 93 mortos no atentado terrorista perto de Moscovo, um dos maiores da história moderna da Rússia, acrescenta a EFE.

Para os investigadores, as mortes foram causadas por ferimentos de balas e pela inalação de fumos do incêndio provocado pelos atacantes.

O Serviço Federal de Segurança (FSB) informou ainda ter detido 11 pessoas relacionadas com o atentado.

Entre os detidos encontram-se quatro terroristas que participaram pessoalmente no ataque, segundo informou o diretor daquele organismo federal, Alexandr Bórtnikov, ao Presidente russo, Vladimir Putin.

Os suspeitos, que ofereceram resistência, foram detidos na estrada na região de Briansk, na fronteira com a Ucrânia.

De acordo com os serviços de segurança russos, os terroristas pretendiam atravessar a fronteira com a Ucrânia e tinham “contactos” com representantes ucranianos.

A Presidência da República ucraniana e combatentes russos pró-Ucrânia negaram qualquer envolvimento no ataque na sala de concertos da periferia de Moscovo.

Até ao momento, 107 pessoas feridas no ataque encontram-se a receber cuidados médicos em hospital da capital russa e nos arredores.

Segundo fontes médicas, 16 feridos, entre os quais uma criança, encontram-se em estado considerado “muito grave”, e 44 em estado considerado “grave”.

Últimas de Política Nacional

O CHEGA alcançou um novo marco na sua curta, mas ascendente história política: ultrapassou os 70.000 militantes, reforçando a sua posição como uma das maiores forças partidárias em Portugal. Com este crescimento, o partido liderado por André Ventura aproxima-se do objetivo declarado de se tornar o maior partido português em número de militantes.
O Presidente do CHEGA anunciou que vai pedir a audição do governador do Banco de Portugal no parlamento, depois de questionar se a divulgação das previsões económicas depois as eleições teve como objetivo favorecer o Governo.
O líder do CHEGA acusou o primeiro-ministro de querer trair a votação dos portugueses nas últimas eleições legislativas e avisou que o seu partido "não vai fazer acordos, como outros fizeram", se estiverem em causa "políticas erradas".
O Ministério Público instaurou um inquérito ao caso de uma cirurgia que Hugo Soares, líder parlamentar do PSD, realizou no ano passado no Hospital de Santo António, no Porto, confirmou hoje à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Mais dois nomes estão na ribalta por corrupção e não só. E o que não surpreende, nem ao CHEGA, nem a ninguém, é serem nomes ligados ao PS e PSD.
O CHEGA avisou, mas ninguém ouviu. A imigração está a escalar em Portugal e agora é o próprio Governo e a AIMA que admitem.
A distribuição dos lugares no hemiciclo da Assembleia da República continuou hoje sem reunir consenso na conferência de líderes e será agora alvo de um projeto de deliberação elaborado pelo presidente da Assembleia da República.
O líder do CHEGA, André Ventura, criticou hoje a recondução das ministras da Justiça e da Saúde no novo Governo e acusou o primeiro-ministro de "teimosia", dizendo que esperava mudanças em "áreas-chave".
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, conta receber hoje o primeiro-ministro, Luís Montenegro, para lhe apresentar a composição do XXV Governo Constitucional, ao qual prevê dar posse na quinta-feira.
O deputado do PSD José Pedro Aguiar-Branco foi hoje reeleito presidente da Assembleia da República, com 202 votos a favor, 25 brancos e três nulos, na primeira reunião plenária da XVII Legislatura.