Guindos disse que a inflação tem descido e que as projeções do Banco Central Europeu (BCE) perspetivam que mantenha essa trajetória ainda que a um ritmo mais moderado atingindo em 2025 a meta de 2%.
No entanto, o vice-presidente do BCE reconheceu que existem alguns riscos que podem influenciar a evolução dos preços, incluindo a evolução dos salários, da produtividade, dos custos unitários do trabalho, das margens de lucro e os riscos geopolíticos.
O antigo ministro da Economia de Espanha disse que os atuais níveis de taxas de juro são importante contributo ao processo de desinflação e que a política monetária continuará restritiva o tempo que seja necessário.
Na semana passada, a presidente do BCE, Christine Lagarde, já abriu a porta a um corte das taxas na próxima reunião do BCE, em junho.
Em março, a inflção da zona euro foi de 2,4%, abaixo dos 2,6% de fevereiro.
Esta quarta-feira, em entrevista à CNBC, o governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, considerou que, perante as atuais circunstâncias, o BCE tem condições para avançar com vários cortes nas taxas de juro este ano, incluindo já em junho.