Os 26 países em competição, que pode ser acompanhada em Portugal em direto, a partir das 20:00 na RTP1, são, por ordem de competição: Suécia, Ucrânia, Alemanha, Luxemburgo, Países Baixos, Israel, Lituânia, Espanha, Estónia, Irlanda, Letónia, Grécia, Reino Unido, Noruega, Itália, Sérvia, Finlândia, Portugal, Arménia, Chipre, Suíça, Eslovénia, Croácia, Geórgia, França e Áustria.
De acordo com a média de várias casas de apostas, calculada pelo ‘site’ eurovisionworld.com, especializado no concurso, na sexta-feira, pelas 20:30, os três favoritos a vencerem este ano o concurso são a Croácia, Israel e a Suíça.
Nas últimas semanas, a Croácia, que concorre com o tema “Rim Tim Tagi Dim”, de Baby Lasagna, tem surgido entre o primeiro e o segundo lugar das preferências dos apostadores.
Já Israel, representado por Eden Golan e o tema “Hurricane”, ascendeu ao segundo lugar, depois de semanas a variar entre o sétimo e nono lugares, na quinta-feira, após a segunda semifinal, na qual se apurou para a final.
A Suíça, representada por Nemo com “The Code”, estava, até quinta-feira, e ao longo das últimas semanas, a disputar o primeiro lugar com a Croácia.
Já Portugal surge bem longe do pódio. Pelas 20:30 de sexta-feira, a canção portuguesa “Grito”, de Iolanda, surgia no 23.º lugar. Desde que a representante portuguesa foi escolhida, em março no Festival da Canção, Portugal tem ocupado entre o 25.º e 30.º lugar das preferências dos apostadores.
Portugal participou pela primeira vez no Festival Eurovisão da Canção em 1964, tendo entretanto falhado cinco edições (em 1970, 2000, 2002, 2013 e 2016).
No ano passado, a Suécia foi a vencedora do Festival Eurovisão da Canção, com “Tattoo” interpretado por Loreen.
Em 2023, Portugal esteve no Festival Eurovisão da Canção com “Ai coração”, de Mimicat, que alcançou o 23.º lugar no concurso. Em 2017, Portugal venceu pela primeira e única vez o concurso com a canção “Amar pelos dois”, de Luísa Sobral, interpretada por Salvador Sobral.
A 68.ª edição do Festival Eurovisão da Canção está a ficar marcada pelo conflito israelo-palestiniano, que dura há décadas, mas intensificou-se após um ataque do grupo palestiniano Hamas em Israel, em 07 de outubro, que causou quase 1.200 mortos, com o país liderado por Benjamin Netanyahu a responder com uma ofensiva que provocou mais de 34 mil mortos na Faixa de Gaza, segundo balanços das duas partes.
Desde que se soube que Israel iria participar no concurso, representado por Eden Golan, vários apelos foram feitos por representantes políticos e artistas europeus à EBU para que a participação do país no concurso fosse vetada.
A título de exemplo, a na sexta-feira, a vice-presidente do governo espanhol e ministra do Trabalho, Yolanda Diáz, numa publicação na rede social X, citada pela agência EFE, recordou que o Festival Eurovisão da Canção “é alegria, paz e diversidade, não uma montra para branquear o genocídio do povo palestiniano por Israel, que é morte, destruição e ódio”.
Para a governante espanhola, Israel “é incompatível com os valores promovidos pelo concurso e não deveria participar” no certame.