Sede do CHEGA em Lisboa alvo de ameaça de bomba

O suspeito, um homem com cerca de 59 anos, segundo comunicado da PSP, foi "intercetado" pelas autoridades, não sendo detido, mas transportado para o hospital.

© Folha Nacional

A sede do CHEGA, em Lisboa, foi esta quinta-feira alvo de ameaça de bomba. Todo o edifício foi evacuado, após o alerta dado pelas 11h20. O suspeito, um homem com cerca de 59 anos, segundo comunicado da PSP, a que o Folha Nacional teve acesso, foi “intercetado” pelas autoridades, não sendo detido, mas transportado para o hospital.

O suspeito terá entrado no edifício e ameaçado fazer explodir um alegado engenho explosivo que disse transportar dentro da mochila que tinha consigo.

As autoridades foram alertadas e, rapidamente, foi montado um perímetro de segurança em torno do edifício, onde também se localiza a embaixada da Suécia e uma equipa do Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em.  A rua Miguel Lupi foi cortada ao trânsito.

Em declarações aos jornalistas, durante a campanha para as eleições regionais na Madeira, o presidente do CHEGA, André Ventura, alegou que o homem teria como objetivo matá-lo.

“Fui informado agora (…) de que alguém teria entrado, ou tentado entrar na nossa sede, disse que transportava um engenho explosivo e que me quereria matar”, afirmou Ventura.

O líder do Chega acrescentou que o partido “entrará em contacto com as autoridades durante o resto do dia de hoje” e que seria avaliada a existência de “algum potencial de risco maior” ou se esta foi “uma situação isolada”.

Entretanto, a operação foi desmobilizada depois de não terem sido detetados quaisquer explosivos. “Foram desenvolvidas várias diligências, tendo vindo a PSP a verificar que no interior da mochila não se encontrava qualquer engenho explosivo e, nesse sentido, foi dada por terminada a nossa ocorrência”, declarou aos jornalistas o subintendente Sérgio Soares, da PSP.

Uma vez que o homem apresentava um “comportamento anómalo”, com “um discurso incoerente”, a PSP decidiu transportá-lo para uma unidade hospitalar, não procedendo assim à sua detenção.

Últimas do País

O Instituto Nacional de Emergência Médica registou este ano 28 intoxicações por monóxido de carbono, mais 10 do que em todo o ano de 2024, e alertou, esta quinta-feira, para os riscos de braseiras, esquentadores e fogões em locais com pouca ventilação.
A idade da reforma deverá subir para os 66 anos e 11 meses em 2027, um aumento de dois meses face ao valor estabelecido para 2026, segundo os cálculos com base nos dados provisórios divulgados hoje pelo INE.
O número de pedidos para indemnizações por abusos sexuais na Igreja Católica aumentou para 93, disse hoje a coordenadora do Grupo VITA.
O Estado está a ser ultrapassado dentro da sua própria casa: cerca de 300 fogos públicos foram tomados ilegalmente e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) admite não ter mãos a medir. Lisboa lidera o caos, os despejos duplicam e a vigilância é impossível num património espalhado por 493 bairros.
O presidente da associação de médicos tarefeiros, que hoje se reuniu com o Ministério da Saúde, prevê entregar à tutela até ao final do ano as suas propostas para disciplinar a prestação de serviços nos hospitais públicos.
A Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) avalia os quase dois anos de expansão das Unidades Locais de Saúde (ULS) como “acidentados” num país onde as assimetrias criaram integração de cuidados “muito diferente nos vários locais”.
Elementos do Departamento de Investigação Criminal (DIC) da PSP do Porto terminaram ao início desta manhã de realizar buscas a “várias residências dos Super Dragões no distrito do Porto, avançou fonte da PSP do Porto.
A Polícia Judiciária está a realizar hoje buscas na Câmara Municipal de Coruche, no distrito de Santarém, confirmou à Lusa a força de segurança, sem revelar mais pormenores sobre a operação.
No último dia de votações na especialidade do Orçamento do Estado para 2026, a proposta do CHEGA foi aprovada com votos a favor do PSD e CDS-PP, votos contra de PS, PCP, BE, Livre e PAN e abstenção da IL.
O parlamento aprovou hoje duas propostas de alteração do CHEGA sobre a construção de autoestradas, em Coimbra e Castelo Branco, bem como uma iniciativa para o lançamento da obra do IC6 em Seia.