A sede do CHEGA, em Lisboa, foi esta quinta-feira alvo de ameaça de bomba. Todo o edifício foi evacuado, após o alerta dado pelas 11h20. O suspeito, um homem com cerca de 59 anos, segundo comunicado da PSP, a que o Folha Nacional teve acesso, foi “intercetado” pelas autoridades, não sendo detido, mas transportado para o hospital.
O suspeito terá entrado no edifício e ameaçado fazer explodir um alegado engenho explosivo que disse transportar dentro da mochila que tinha consigo.
As autoridades foram alertadas e, rapidamente, foi montado um perímetro de segurança em torno do edifício, onde também se localiza a embaixada da Suécia e uma equipa do Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em. A rua Miguel Lupi foi cortada ao trânsito.
Em declarações aos jornalistas, durante a campanha para as eleições regionais na Madeira, o presidente do CHEGA, André Ventura, alegou que o homem teria como objetivo matá-lo.
“Fui informado agora (…) de que alguém teria entrado, ou tentado entrar na nossa sede, disse que transportava um engenho explosivo e que me quereria matar”, afirmou Ventura.
O líder do Chega acrescentou que o partido “entrará em contacto com as autoridades durante o resto do dia de hoje” e que seria avaliada a existência de “algum potencial de risco maior” ou se esta foi “uma situação isolada”.
Entretanto, a operação foi desmobilizada depois de não terem sido detetados quaisquer explosivos. “Foram desenvolvidas várias diligências, tendo vindo a PSP a verificar que no interior da mochila não se encontrava qualquer engenho explosivo e, nesse sentido, foi dada por terminada a nossa ocorrência”, declarou aos jornalistas o subintendente Sérgio Soares, da PSP.
Uma vez que o homem apresentava um “comportamento anómalo”, com “um discurso incoerente”, a PSP decidiu transportá-lo para uma unidade hospitalar, não procedendo assim à sua detenção.