CHEGA aprova apoios à habitação se forem alargados até aos 40 anos

O presidente do CHEGA, André Ventura, prometeu hoje que o seu partido aprovará os apoios à habitação apresentados pelo Governo para os jovens, se forem alargados até aos 40 anos.

© Folha Nacional

“Lançamos aqui o desafio, é moeda de troca: se o PSD alargar o âmbito de apoio aos 40 anos, o CHEGA votará favoravelmente as medidas de apoio do Governo. É um desafio que deixo aqui diretamente ao senhor primeiro-ministro e ao senhor ministro da Habitação”, declarou o presidente do CHEGA.

André Ventura falava aos jornalistas no Montijo, distrito de Setúbal, tendo ao seu lado o cabeça de lista do CHEGA às eleições europeias de 09 de junho, António Tânger Corrêa.

No plano europeu, anunciou que o CHEGA pretende “propor um grande plano europeu contra a corrupção para que os estados sejam obrigados a implementar medidas eficazes contra a corrupção desde o enriquecimento ilícito até ao confisco de bens”.

André Ventura acrescentou que o CHEGA tenciona também propor a nível europeu “que os apoios à habitação e às rendas dos jovens, porque a União Europeia está com um problema real de jovens, se possa alargar até aos 40 anos”, assim como a nível nacional.

“Nós vamos propor o alargamento, inclusive no parlamento português, do apoio aos jovens de habitação e de renda até aos 40 anos. E esperemos abertura do Governo para negociar este diploma e para o poder viabilizar”, declarou.

O presidente do CHEGA pediu ao Governo PSD/CDS-PP que “tenha a coragem de alargar estes benefícios até aos 40 anos”.

“Se isto for feito, temos condições para uma aprovação rápida no parlamento, independentemente do PS, independentemente do BE, porque temos maioria para poder aprovar estas medidas”, referiu.

 

Últimas de Política Nacional

Casas de moradores na Amadora foram indicadas, à sua revelia, como residências de imigrantes, uma fraude testemunhada por pessoas pagas para mentir, existindo casos de habitações certificadas como morada de largas dezenas de pessoas.
André Ventura reagiu esta sexta-feira à polémica que envolve várias escolas do país que optaram por retirar elementos natalícios das fotografias escolares, decisão que tem gerado forte contestação entre pais e encarregados de educação.
Os doentes internados e os presos podem inscrever-se para voto antecipado nas eleições presidenciais de 18 de janeiro a partir de segunda-feira, e o voto antecipado em mobilidade pode ser requerido a partir de 04 de janeiro.
O líder do CHEGA acusou hoje o Governo de incompetência na gestão da saúde e considerou que os utentes não podem ser sujeitos a esperar 18 horas numa urgência, e o primeiro-ministro reconheceu constrangimentos e antecipou que poderão repetir-se.
A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMMT) decidiu abrir os cofres e fechar a transparência.
André Ventura reafirmou que pretende usar a Presidência da República como ponto de partida para uma mudança profunda no país.
As escutas da Operação Influencer abalaram o PS, expondo alegadas pressões, favores e redes internas de ‘cunhas’ que colocam Carneiro no centro da polémica e voltam a arrastar Costa para a controvérsia.
O Governo carrega no ISP e trava a fundo na queda que estava prevista no preço dos combustíveis. A promessa estala, a confiança vacila e Montenegro enfrenta a primeira fissura séria na sua credibilidade fiscal.
Catarina Martins voltou a dirigir insultos contundentes a André Ventura, acusando-o de ser “um bully político” que se comporta “como se estivesse no recreio da escola”.
Luís Marques Mendes está no centro de uma nova polémica depois de, no debate presidencial, ter afirmado que o CHEGA “passa a vida a ter propostas inconstitucionais, como a pena de morte”, uma falsidade evidente.