Plataforma PSP e GNR propõe aumentos de 600 euros pagos entre este ano e 2025

A plataforma dos sindicatos da PSP e associações da GNR propõe que o suplemento que cobre o risco aumente 300 euros este ano e outros 300 em 2025, passando dos atuais 100 para 700 euros.

© Facebook de Bruno Pereira

A plataforma enviou na segunda-feira uma contraposta ao Ministério da Administração Interna (MAI) para que as alterações ao suplemento por serviço e risco nas forças de segurança sejam discutidas na próxima ronda de negociações, que se realiza a 3 de junho.

O porta-voz da plataforma que congrega 11 estruturas da PSP e GNR, Bruno Pereira, disse à Lusa que os polícias continuam a defender a proposta apresentada ao MAI inicialmente, defendendo agora que os 600 euros de aumento sejam pagos de forma faseada entre este ano e 2025. A plataforma quer que a vertente fixa do atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança passe dos atuais 100 para os 700 euros, mantendo a vertente variável de 20% do ordenado base.

O também presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais da Polícia afirmou que esta é a contraposta à última proposta apresenta pelo Governo aos sindicatos da PSP e associações da GNR na semana passada. Na última ronda de negociações, a ministra da Administração Interna propôs alterar o suplemento que já existe na vertente fixa de 100 para 280 euros, um aumento de 180 euros.

Nesse sentido, a plataforma propõe mais 120 euros do que esta última proposta do Governo, que seriam pagos este ano, e um novo aumento de 300 euros em 2025.Atualmente, o suplemento por serviço e risco nas forças de segurança inclui uma componente fixa de 100 euros e uma variável de 20% do salário base.

Bruno Pereira disse ainda à Lusa que este valor deve ser pago com retroativos a janeiro de 2024. Na semana passada, os sindicatos da PSP e associações da GNR saíram novamente desagradados com a proposta apresentada pela ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, que consideraram “o valor muito baixo”.

Desde que começaram as negociações, em abril, que o Governo apresentou três propostas de suplementos aos polícias.

Últimas do País

O distrito de Faro foi colocado sob aviso amarelo devido a agitação marítima prevista a partir das 21:00 de segunda-feira, anunciou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Um homem, com cerca de 50 anos, morreu hoje na sequência de um colisão entre um trator e um motociclo na Estrada Nacional (EN) 308, no concelho de Viana do Castelo.
A GNR deteve dois homens por posse ilegal de armas e posse de arma proibida numa operação especial realizada no concelho de Sintra, em que foram ainda apreendidas mais de 200 doses de droga, foi hoje anunciado.
O acesso às urgências hospitalares de ginecologia/obstetrícia e pediatria vai estar condicionado no fim de semana, com sete serviços encerrados no sábado e oito no domingo, a maioria em Lisboa e Vale do Tejo, segundo o Portal do SNS.
O segundo suspeito da tentativa de homicídio em Adaúfe, no distrito de Braga, em fevereiro, e de quem sem desconhecia o paradeiro, entregou-se na quinta-feira no Tribunal de Guimarães, revelou hoje em comunicado a Polícia Judiciária (PJ).
A abertura de mais cinco mil vagas no pré-escolar está em risco, alertou hoje a associação representativa das escolas privadas, defendendo que as baixas verbas atribuídas e a curta duração dos acordos inviabilizam a abertura de novas salas.
Três urgências vão estar fechadas no feriado do 25 de Abril, número que sobe para seis no sábado e no domingo, a maioria de obstetrícia e ginecologia, segundo a informação publicada no Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Quase metade dos farmacêuticos inquiridos num estudo hoje divulgado estão insatisfeitos com a profissão e 30% dizem que já procuraram oportunidades de emprego em farmácia comunitária no estrangeiro.
A PSP deteve nove pessoas nos bairros Pinheiro Torres e Pasteleira Nova, no Porto, e apreendeu 5.281 doses de droga e dois carros com um valor estimado de 100 mil euros, anunciou hoje esta força policial.
A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) propôs a suspensão do diretor, um chefe e sete guardas em funções na prisão de Vale de Judeus aquando da fuga em setembro, revelou hoje fonte do Ministério da Justiça.