Parlamento determina criação da comissão eventual de acompanhamento

O parlamento determinou a criação de uma Comissão Eventual de Acompanhamento da Execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do Portugal 2030, segundo uma resolução hoje publicada em Diário da República.

© Parlamento

A Assembleia da República resolveu “constituir a Comissão Eventual de Acompanhamento da Execução do Plano de Recuperação e Resiliência e do Programa Portugal 2030”, lê-se no diploma.

A composição desta comissão vai ser decidida pelo presidente da Assembleia da República, Aguiar Branco.

Esta comissão eventual ficará encarregue de garantir a transparência da informação partilhada e de criar uma “rigorosa análise” da execução, monitorização e fiscalização dos dois programas.

De acordo com a mesma resolução, a comissão vai funcionar até ao final da legislatura.

No final do seu mandato, vai apresentar um relatório final da sua atividade.

A comissão pode ainda realizar audições a membros do Governo, especialistas ou outras entidades com responsabilidades na execução do PRR e do Portugal 2030.

Os pagamentos aos beneficiários diretos e finais do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ascenderam a 4.644 milhões de euros e as candidaturas submetidas a 340.413 até julho, segundo o último relatório de monitorização.

O total de pagamentos corresponde a 21% da dotação e do valor contratado e a 25% do aprovado.

Após a reprogramação do PRR, aprovada em setembro de 2023, a dotação do programa ascendeu a 22.216 milhões de euros.

O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.

Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.

Já o Portugal 2030 tem uma dotação de 22.995 milhões de euros até 2027.

Últimas de Política Nacional

Apesar do sucessivo boicote dos partidos do Sistema, André Ventura quer alterar o Código Penal, permitindo que crimes como a corrupção, o homicídio e a violação possam ser criminalmente perseguidos a qualquer momento.
O Estado está a virar as costas aos seus próprios cidadãos, deixando os portugueses em segundo plano enquanto promove uma política de privilégios para quem pouco ou nada contribuiu.
A proposta de lei do Governo para baixar as taxas de IRS em 2025 foi aprovada hoje na especialidade com os votos a favor do PSD, CDS-PP, CHEGA e IL.
O CHEGA vai pedir a realização de um debate de urgência na sexta-feira sobre a privatização parcial da TAP para que o Governo explique ao parlamento os contornos do negócio, anunciou hoje o presidente do partido.
PSD, CHEGA, IL e CDS-PP defenderam hoje o agravamento das penas da ocupação ilegal de habitações, enquanto os partidos da esquerda consideraram que se trata apenas de perceções e acusaram a direita de populismo.
A necessidade de uma comissão de inquérito ao INEM uniu hoje vários partidos no parlamento, com a bancada do PSD a considerar a sua criação precipitada, mas a não se opor à proposta apresentada pela Iniciativa Liberal.
A ministra da Justiça reconheceu hoje ter existido uma fragilidade na fuga de dois reclusos no Estabelecimento Prisional de Alcoentre, onde estavam 17 guardas para cerca de 460 detidos, considerando ter-se tratado de uma “mera coincidência”.
Mais de 300 inspetores da Polícia Judiciária saíram esta terça-feira para a rua, numa operação de grande envergadura que visou esquemas de corrupção na aquisição de material informático com recurso a dinheiros públicos. O Banco de Portugal foi uma das entidades alvo de buscas num total de 103 locais espalhados por todo o país.
A Comissão Parlamentar das Infraestruturas, Mobilidade e Habitação aprovou esta semana o requerimento do Grupo Parlamentar do CHEGA para a audição da Secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, e da Comissão de Utentes dos Transportes Públicos do Seixal (CUTS), na sequência do agravamento da situação da Transtejo na ligação fluvial Seixal–Cais do Sodré.
O partido CHEGA defende que as crianças cujos pais trabalham devem ter prioridade na inscrição nas creches do programa ‘Creche Feliz’. Para André Ventura, líder da oposição, esta medida é essencial para proteger as famílias trabalhadoras que, muitas vezes, se sentem prejudicadas no acesso a vagas.