Contudo, este aumento tem gerado preocupações em torno do bem-estar animal, devido às práticas associadas a alguns destes ritos, que, segundo críticos, provocam sofrimento intenso aos animais, como é exemplo o rito pelo qual tem de passar um animal para a sua carne ser considerada halal.
Em resposta a esta situação, o Partido CHEGA submeteu um projeto de lei que visa regulamentar o abate de animais no contexto de ritos religiosos.
A proposta tem como objetivo garantir que, mesmo durante a execução de práticas religiosas, o abate dos animais seja realizado de forma a minimizar o sofrimento, evitando práticas que sejam consideradas cruéis, como o abate por sangramento sem atordoamento prévio.
O projeto de lei sublinha a necessidade de compatibilizar as tradições religiosas com o bem-estar animal, defendendo que a morte dos animais, quando exigida por certos ritos, deve ser efetuada de forma tão rápida e indolor quanto possível.
Segundo o CHEGA, esta medida visa alinhar as práticas religiosas com os valores éticos que prevalecem na sociedade portuguesa, promovendo uma convivência harmoniosa entre a liberdade religiosa e a proteção dos direitos dos animais.