Amigos falsos é uma expressão usada para descrever pessoas que se apresentem como amigas, mas não agem com sinceridade, lealdade ou genuinidade.
A convivência com essas pessoas pode acabar por ser desgastante, pois aparentam ser leais e verdadeiros, mas agem com intenções egoísticas, visando o próprio interesse, com o tempo vamos nos apercebendo que a sua amizade por nós é falsa e destrutiva.
Hoje, vivemos numa sociedade virada para a imagem e a superficialidade, é aí que os falsos amigos se aproximam, eles tornam-se os teus confidentes e aliados, mas quando precisamos deles são os primeiros a desaparecer, ou pior são os primeiros a contribuir para as nossas dificuldades, a confiança é abalada e vamos nos tornar mais céticos em relação a novas amizades.
Ao passar por esta experiência também vamos nos tornar mais seletivos e mais atentos aos sinais de supostos amigos que podem não ser tão leais quanto parece. A falsidade tende a revelar-se com o tempo, seja por meio de pequenos atos de deslealdade ou pela falta de empatia e compreensão em momentos de necessidade.
Os falsos amigos trazem-nos uma realidade amarga, mas inevitável, embora nos causem dor, também nos proporciona lições valiosas sobre a natureza humana, sobre a confiança e sobre como discernir melhor quem realmente merece fazer parte das nossas vidas.
Se na nossa vida pessoal, enfrentamos estes desafios, a nível político os falsos amigos tornam-se mais egoístas, eles representam uma das faces mais nocivas e perigosas. No cenário político, onde as alianças são cruciais para se governar, a traição é um golpe que vai comprometer não apenas projetos e lideranças, mas também a confiança pública.
Estes falsos amigos políticos apresentam-se como aliados, mas na primeira oportunidade apunhalam-se pelas costas, exemplo clássico ocorre nas coligações políticas, onde os partidos e líderes formam alianças para garantir a maioria em votações ou para eleger os seus candidatos, como temos o exemplo do Presidente da Assembleia da República que foi eleito pela coligação de alguns partidos. Estes comportamentos corrói a credibilidade das instituições políticas.
É importante destacar que a política é um espaço onde se espera o mínimo de ética e lealdade, e devem ser pautadas de princípios sólidos e não apenas em interesses momentâneos.
Na política os falsos amigos são uma ameaça não apenas às alianças, mas ao próprio funcionamento democrático, ao trair a confiança dos eleitores, comprometem a legitimidade do sistema.
Mais do que nunca é necessário uma política baseada em transparência, ética e verdadeira lealdade, para com a democracia e para com os eleitores e que funcione em prol de todos, e não de interesses pessoais.
O CHEGA, vai apoiar sempre a transparência, a ética e a lealdade, regemo-nos pelo lema de “Deus, Pátria, Família e Trabalho”.