CHEGA diz que há “prostituição descontrolada” em Lisboa e pede segurança

O presidente do CHEGA, André Ventura, pediu hoje ao Governo e autarquia de Lisboa que tomem medidas para reforçar a segurança no centro de Lisboa, referindo um alegado aumento da prostituição e conflitos com gangues.

© Folha Nacional

Em declarações aos jornalistas antes de iniciar uma visita à zona contígua ao alto do Parque Eduardo VII, freguesia das Avenidas Novas, Ventura disse que há relatos de moradores alertando para um aumento da prostituição.

Ventura disse que o Governo e Câmara Municipal de Lisboa não podem continuar “a deixar a zona um antro de prostituição descontrolado” e deve reforçar a segurança na zona, deixando os agentes das forças de segurança mais visíveis.

Questionado sobre que dados tem sobre o aumento deste tipo de crimes, o presidente do CHEGA remeteu para relatos de moradores que, afirmou, têm pedido para resolver as questões ligadas à prostituição e aos crimes relacionados, como tráfico de seres humanos e exploração de mulheres.

“Os governos sucessivamente, e esta Câmara Municipal de Lisboa, são fracos na segurança e acham que uma segurança visível é uma segurança que causa constrangimentos ao turismo, causa constrangimentos à imagem de Portugal, é o contrário”, afirmou.

Ventura apelou às forças de segurança para que “recebendo ordens para isso, não tenha medo de acabar com focos de prostituição irregulares e permitir que a zona se degrade com conflitos, com falta de higiene e degradação”.

“Esta zona é conhecida de todos como uma zona em que há muito tempo temos deixado que se degrade propositadamente para atingirmos certos segmentos minoritários ou certos segmentos sociais e eu acho que é momento de algum partido dizer, quer à Câmara de Lisboa, quer ao Governo, que esta zona é uma das zonas centrais da capital e merece um tratamento em consonância com o que representa”, disse André Ventura.

Últimas de Política Nacional

O CHEGA entregou esta sexta-feira, 7 de novembro, mais de 600 propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), no último dia do prazo definido pelo Parlamento, que coincidiu com o encerramento das audições na especialidade.
O partido liderado por André Ventura quer acabar com as portagens nas autoestradas para aliviar os custos das famílias e empresas, mas o ministro das Finanças rejeita a medida, defendendo que o princípio “utilizador-pagador” deve manter-se para proteger as contas públicas.
O CHEGA apresentou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 que pretende reduzir e uniformizar a taxa de IVA aplicada ao setor da hotelaria e restauração, fixando-a em 13% para todos os serviços, incluindo bebidas alcoólicas e refrigerantes.
O CHEGA passou a integrar o executivo da Câmara Municipal de Sintra, na sequência de um acordo político que o presidente da autarquia, Marco Almeida, considera ser “um sinal de respeito pela vontade democrática dos sintrenses”.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, revelou ter investido 637.239,59 euros na construção da sua habitação em Espinho, entre 2016 e 2021. Este montante não inclui os 100 mil euros aplicados em 2015 na compra do terreno onde o imóvel viria a ser edificado.
O prazo de entrega para propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) termina hoje, dia que marca também o final das audições na especialidade no parlamento.
A Câmara aprovou a nomeação de Rui Emanuel Moreira da Rocha para o conselho de administração dos SMAS, por proposta do presidente socialista Fernando Ferreira.
Isaltino Morais inaugurou o seu terceiro mandato em Oeiras com uma gala de posse de quase 75 mil euros, realizada na Cidade do Futebol e paga com dinheiro público. A cerimónia, digna de evento corporativo, levantou dúvidas sobre a legalidade do contrato relâmpago com a FPF Events.
A morte de Umo Cani e da sua filha recém-nascida no Hospital Amadora-Sintra tornou-se o símbolo do caos no SNS. Entre falhas informáticas, demissões e promessas adiadas, a ministra da Saúde recusa abandonar o cargo. Do outro lado, André Ventura dispara contra o Governo, exigindo responsabilidades políticas e denunciando o “abandono dos portugueses pelo Estado”.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou, esta quinta-feira, que os cartazes da campanha presidencial de André Ventura, com as mensagens 'Isto não é o Bangladesh' e 'Os ciganos têm de cumprir a lei', não configuram qualquer “ilícito eleitoral”.