Em comunicado, a PJ referiu que, através da Diretoria do Centro e em colaboração com a Guarda Nacional Republicana, deteve o alegado autor do crime de incêndio florestal ocorrido na quarta-feira, “na mancha florestal localizada entre Ponte Ferreira e Silvãs de Baixo, no concelho de Sátão”.
“O suspeito, presumivelmente através da utilização de um artefacto incendiário, ateou o incêndio na floresta, consumindo uma área de nove hectares de pinheiro-bravo, pinheiro manso e mato, e colocando, ainda, em perigo a integridade física e a vida de pessoas, de habitações”, revelou a PJ.
Segundo a Judiciária, “o incêndio acabou por não assumir proporções mais gravosas devido à rápida e eficaz intervenção dos populares, bombeiros e meios aéreos”.
A PJ adiantou que, neste período e nesta região, “ocorreram vários incêndios florestais, alguns de grande dimensão, existindo a suspeita de que possa ser o autor de outros incêndios”.
Fonte da PJ disse à agência Lusa que o fogo deflagrou “cerca das 13:00 de dia 18” e o arguido, sem antecedentes criminais, “foi ajudar ao combate”.
Desconhecendo-se ainda qual o artefacto utilizado pelo suspeito, a mesma fonte referiu que também não se conhece a motivação.
De acordo com a PJ, nesta investigação há o circunstancialismo de testemunhas terem visto o arguido em movimentações em vários locais.
“Embora não o tenham visto a atear o incêndio, a correlação entre o depoimento das pessoas permite colocá-lo como possível autor”, adiantou a fonte da PJ.
O arguido vai ser presente na quarta-feira a primeiro interrogatório judicial para eventual aplicação de outras medidas de coação.