Marine Le Pen considera que haverá novas eleições antecipadas em França

A líder da direita radical francesa, Marine Le Pen, afirmou hoje que a "fraca legitimidade democrática" do Governo liderado por Michel Barnie, conduzirá à sua queda e a legislativas antecipadas, permitidas a partir de julho de 2025.

© Facebook Marine Le Pen

 

“Pensamos que haverá eleições dentro de menos de um ano”, declarou Le Pen num comício do seu partido, a União Nacional, realizado em Nice (sul de França).

Le Pen disse que a França precisa de “um Governo com uma legitimidade forte”, enquanto Barnier tem “uma legitimidade extremamente fraca”.

A União Nacional, com 126 deputados, pode determinar a continuidade do Governo de Barnier, que conta com o apoio de formações que somam 210 representantes na Assembleia Nacional, num total de 577 lugares.

A esquerda, que tem 193 deputados, o grupo mais numeroso, anunciou que tentará derrubar o Executivo assim que puder e já apresentou uma moção de censura que será votada em 8 de outubro. Se a direita radical votar a iniciativa, isso leva à cessação do Governo.

No entanto, as eleições legislativas antecipadas só podem ter lugar se o Presidente francês, Emmanuel Macron, assim o considerar e apenas a partir de julho de 2025 por razões constitucionais.

A França realizou legislativas antecipadas nos dias 30 de junho e 7 de julho e tem de passar pelo menos um ano para poder ter novas eleições.

Últimas de Política Internacional

O Presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu hoje uma frente unida entre europeus e ucranianos em defesa de uma paz que não represente a capitulação da Ucrânia, na véspera da reunião com Donald Trump, na Casa Branca.
O enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, disse hoje que Putin concordou, na cimeira com Donald Trump, que sejam dadas à Ucrânia garantias de segurança semelhantes ao mandato de defesa coletiva da NATO.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que discutiu formas de terminar a guerra na Ucrânia "de forma justa", na cimeira com o homólogo norte-americano, Donald Trump, na sexta-feira, defendendo a “eliminação das causas iniciais”.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje que “todos” preferem ir “diretamente para um acordo de paz” e não “um mero acordo de cessar-fogo” para acabar com a “terrível guerra” na Ucrânia.
O futuro da Ucrânia passa hoje pelo Alasca, uma antiga colónia russa onde os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia se vão reunir sem a participação do país invadido por Moscovo.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou hoje que qualquer acordo para pôr fim à guerra na Ucrânia terá de passar por uma cimeira com os homólogos russo e ucraniano, após a cimeira bilateral na sexta-feira.
A Rússia e a Ucrânia trocaram hoje 84 prisioneiros de guerra, anunciou o Ministério da Defesa russo, na véspera de uma cimeira muito aguardada entre o Presidente russo, Vladimir Putin, e o homólogo norte-americano, Donald Trump.
O chanceler alemão, Friedrich Merz, anunciou que a reunião virtual que líderes europeus e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, hoje mantiveram com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a guerra na Ucrânia foi “construtiva”.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, vai deslocar-se hoje a Berlim para participar numa videoconferência com o Presidente norte-americano antes do encontro deste com Vladimir Putin sobre a guerra na Ucrânia.
O vice-presidente dos Estados Unidos indicou hoje que não é intenção da Casa Branca organizar um encontro entre os presidentes da Ucrânia e da Rússia, antes da reunião no Alasca entre os líderes norte-americano e russo.